Dava pra desconfiar!!!
Aconteceu uma coisa inédita nesta viagem...
Abrimos inscrições para as categorias 91 e 93, e em poucos dias as inscrições foram encerradas. Todas as passagens foram compradas com meses de antecedência. Fiquei desconfiado...
Parecia que tudo estava sob controle. Por incrível que pareça, dava a impressão que todas as preocupações haviam acabado, e deixamos tudo para última hora.
Passagem comprada, tudo resolvido... Quando começamos as cotações para o kit de viagem (malas, uniformes, tênis, etc.), foi tão difícil que as últimas peças foram entregues no dia do embarque.
O avião da BRA, com saída prevista para o dia 28/06/07 às 19h, foi alterado para 21h15. Um dia antes do embarque, foi novamente alterado para 01h30. Chegamos ao aeroporto às 18h50. Fomos recebidos pelo representante da BRA, que perguntou se já sabíamos sobre atraso do vôo; respondemos que sim. A BRA ofereceu um jantar para toda a equipe e comissão às 20h30 no restaurante do Aeroporto. Após o jantar, fomos para sala de embarque. De tudo aquilo que haviam nos recomendado para não levar na mala de mão, nada foi exigido.
29 de junho - Saímos de São Paulo à 01h30, no vôo BRA 9042 – São Paulo - Milão. A viagem tanscorria maravilhosamente bem. Bom serviço de bordo, e um tratamento impecável. Até que às 13h30 fomos informados pelo comandante do avião que, em decorrência de ventos fortes, a rota tinha sido alterada - iríamos aterrissar em Lisboa, e embarcar em outro avião com destino a Milão.
Quando pegamos o cartão de trânsito, nos informaram para aguardar no restaurante Iberusa a representante da BRA, senhorita Rachel, a qual iria informar-nos o próximo vôo para Milão.
Aí começou o pesadelo. A responsável pela BRA em Lisboa não apareceu. O tempo foi passando... os passageiros começaram a ficar nervosos, e solicitaram que nossos meninos fizessem alguma coisa. Como são criativos, começaram a cantar “BRA! Queremos embarcar! / BRA! Queremos embarcar!” E não é que a polícia apareceu dizendo que o que estávamos fazendo era crime? Respondi que crime era o que estavam fazendo conosco!
Foi organizada uma comissão com cinco passageiros, para falar com o responsável do aeroporto. Aproveitei a boa vontade do Ricardo Conde, e liguei para São Paulo para falar com meu filho. Ele de imediato acionou a diretoria da Vivo, que prontamente entrou em contato com o cônsul do Brasil em Lisboa. Como se em um passe de mágica, a senhorita Rachel apareceu! Disse-nos que em vinte minutos iríamos embarcar para Milão, e o jantar seria servido no avião. Fomos chamados para embarcar e, para nossa surpresa, o avião era o mesmo no qual saímos de São Paulo! Nossa preocupação era o ônibus que nos esperava às dezoito horas para nos levar a Ferrara.
Chegamos a Milão às 23h. Retiramos a nossa bagagem, e logo em seguida apareceu o motorista que estava à nossa espera. Foi um alívio! Achávamos que ele tivesse ido embora.
Quando começamos a colocar as malas no ônibus, fomos informados que não caberiam todas. Deixamos no aeroporto vinte e três malas sob a guarda do Zé Silva, Fabio e Robson.
30 de junho - Deixamos Milão às 7h30. Chegamos a Ospitalmonacale às 4h30, e fomos dormir. Às 9h todos foram chamados para o café da manhã. Depois, fizemos uma reunião extraordinária, onde lemos todas as normas da viagem. Questionamos a todos se tinham alguma dúvida de como se comportar durante as copas. No meio da reunião, tive de sair com o Mauro, representante da Comunidade de Esportes de Molinella, para conferir junto à Receita Federal se o cartão de crédito era mesmo meu. Tudo resolvido, voltei ao alojamento, e a reunião-extra já havia terminado. Às 13h almoçamos, e às 15h todos foram treinar. Às 19h fomos jantar, e às 20h30 fizemos nossa primeira reunião oficial da temporada Europa/2007.
1 de julho – Acordei às 6h, tomei banho, voltei ao alojamento, e acordei o pessoal. Às 7h, tomaram banho e foram para o café. Às 9h15 saímos de ônibus para o primeiro jogo do dia. Chegamos à cidade de Molinella às 9h45.
Achamos que as nossas duas equipes iriam jogar. Mas, ao chegarmos lá ficamos sabendo que a única categoria que iria jogar seria a 93. Guardamos a nossa bagagem em um local reservado da igreja, e fomos à missa. Após a missa, todos foram liberados ate as 12h30 quando nos reunimos em frente ao restaurante, e as 12h45 fomos almoçar. Após o almoço todos foram liberados até 14h30. Quando nos reunimos, perguntamos ao Mauro se havia a possibilidade do time 91 fazer um jogo-treino antes do 93. Campo liberado, lá fomos nós para o estádio. Com o gramado impecável, todos adoraram jogar num campo tão perfeito. Vermelho contra Branco, o Vermelho ganhou de 3x0.
Após o jogo-treino, foi a vez do 93 jogar contra a seleção do Molinella. Com atuação perfeita da nossa equipe, vencemos de 4x0, com gols de Lucas Cavenco, Iago, Peres, e Giuseppe. Após o jogo recebemos a Taça pelas mãos do Mauro. Todos felizes, voltamos a Ospitalmonacale. Jantamos, fizemos nossa reunião, e às 23h30 fomos dormir.
2 de julho - Acordei às 6h30, tomei banho, e acordei o pessoal. Às 07h40 tomamos café, e saí com o Vicenzo para pagar algumas contas. Ao voltar, todos os garotos estavam treinando. Fiz um sorteio entre os atletas do 93, para escolher um garoto que iria almoçar comigo na casa do pai do Mauro. O sorteado foi o Talison. Os atletas continuaram treinando. Eu e o Talison ficamos esperando o Mauro. Às 12h30 em ponto o Mauro apareceu. Lá fomos nós para casa do pai do Mauro. O casal nos recebeu com sorrisos e abraços muito fortes, pois há 10 anos não nos víamos. Foi aquela festa! Ficamos muito felizes em ver pessoas tão amáveis para conosco. O pai do Mauro tem 85 anos - participou da Segunda Guerra Mundial, ficou 18 meses preso e algemado pelos soldados de Hitler. Apesar da idade, continua firme em sua trajetória de vida. Fomos recebidos com deferência muito especial. Foi um banquete para todos nós, com sobremesa de melão e sorvete. Tudo muito bom. Após o almoço, presenteamos o casal com brindes do nosso Clube, e voltamos ao alojamento. Às 13h todos os garotos foram almoçar e eu fui descansar. Às 14h os garotos voltaram do almoço, e foram limpar o alojamento. A seguir, o 93 ficou dispensado até as dezoito, e o 91 foi treinar. Após as 18h todos foram tomar banho, e às 19h, jantar. Só que chegamos muito cedo; o jantar foi servido às 20h15. Após o jantar voltamos ao alojamento. Fizemos nossa reunião, e às 22h15 todos foram dispensados até as 23h30. Nesse período, o 91 e 93 fizeram reunião entre si para dirimir algumas dúvidas. Às 23h30 fomos dormir.
3 de julho – Acordei às 6h, tomei banho, e voltei para o alojamento. Acordei todoo pessoal, tomamos café, e voltamos ao alojamento. Fizemos uma rápida reunião, e falamos sobre a programação do dia: almoço às 13h; jantar do 93 às 19h30; às 19h45 começaria a programação dos jogos do 91. Todos cientes dos horários, foram dispensados ate as 12h50. às 13h nos reunimos e fomos almoçar.
Após o almoço, nova dispensa ate as 18h. A Mariseth, o Cido, e o Fabio com o Vincenzo foram para Molinela, falar com os pais pelo skype. Às 18h, todos reunidos ficamos à espera dos jogos do 91. Às 18h45 o Kleber reuniu todos os garotos, escalou as equipes, e fez sua palestra. Fomos para os jogos do dia. O 91 foi dividido em dois times (vermelho e branco) que fizeram a abertura dos jogos do triangular. Às 19h45 o branco venceu por 2x0 (gols de Pedro Henrique e Vinícius) com a seguinte escalação (incluídos os titulares e os reservas): Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Wellington, Pedro, Vinicius, Luiz Felipe, Washington, Bruno Hikavey.
O time vermelho jogou com a seguinte escalação: Bruno Ramalho, Danyllo, Artur , Gustavo, Renan, Caio, Carlos, Guilherme, Victor, Luiz Larcerda, Arturo, Mike, Luca, Ricardo (incluídos titulares e reservas).
A seguir o 91-vermelho jogou contra Monacalli, e venceu por 3 a 1 com gols de Mike (1) e Ricardo (2).
Após o jogo, todos felizes ficamoa à espera do jogo do 91-branco com Molinella. Vencemos por 4x0 com gols de Washington (2), Pedro Henrique e Gabriel. Jogaram: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno Ramalho, Gabriel, Wellington, Pedro Henrique, Vinicius, Luiz Felipe, Whashington, e Bruno Hikavey.
A equipe branca foi campeã com duas vitórias, e a vermelha foi campeã com uma vitória e uma derrota. Com a entrega dos troféus para os capitães das equipes vencedoras, fizemos aquela festa. Após a comemoração fomos jantar. O tom negativo da noite foi que a Seleção de Molinela jantaria conosco e como foi derrotada não apareceram para abrilhantar nosso jantar. Após o jantar todos agradecemos os anfitriões, voltamos ao alojamento e fomos dormir.
4 de julho – Acordei às 6h30, tomei banho, e voltei a descansar. Às 8h15 acordei todo pessoal. Fomos tomar café, e logo após fizemos uma rápida reunião. Todos foram dispensados até as 12h50, quando nos reunimos e fomos almoçar. Após o almoço todos foram dispensados até as 16h. Às 17h20, parte da delegação (39 pessoas) foram de ônibus público, e outras 11, com o Vicenzo e o Mauro de carro e perua. No trajeto começou a chover. Além da chuva, um forte frio veio complicar os nossos jogos, já que nossos atletas iriam atuar de tênis e não com chuteira. O primeiro jogo foi o C 14-A contra a seleção de Molinella. Perdemos de 2 a 0. Depois entrou o time B contra o time A; o time B ganhou por 3 a 2. No final, o time B venceu por 3x1 da seleção de Molinella 3 a 1, com a seguinte escalação: Time A - João Vitor, Caio, Iago, Kevin, Nando, Matheus, Talison, Angi. Time B – Molina, Gustavo, Peres, Lucas, Matheus Morelli, Pedro, Rodolfo, Serrano.
No primeiro jogo do B contra a Seleção de Molinela , perdemos por 4x3 com a seguinte escalação (incluídos titulares e reservas): Bruno Ramalho, Danyllo, Arthur Prandini, Gustavo, Renan, Caio, Carlos, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey, Mike, Luca, Ricardo Assumpção. Gols de: Guilherme, Bruno Hikavey, e Luca.
Relatório do técnico: Podemos ver que só saímos jogando com 6 jogadores , porque é society, neste jogo a equipe estava trabalhando muito bem a bola, mas depois que fizemos os três gols começamos a ficar brincando, como sabemos que os italianos não gostam de brincar, começaram a jogar e venceram o jogo.
A seguir foi a vez do A com a Seleção de Molinela , vencemos por 8X2 com a seguinte escalação (incluídos titulares e reservas): Matheus Ventura, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Wellington, Pedro Henrique, Vinicius, Luiz Felipe, Carlos, Victor, Washington.
Os gols foram de: Eduardo, Vinicius (3), Luiz Felipe, Victor, e Washington (2).
Relatório do técnico: Se no jogo passado a equipe brincou, neste jogo eles jogaram o simples e sem brincar, conseguiram fazer os gols facilmente.
Após os jogos fomos jantar. E, mais uma vez a Seleção de Molinela, que iria jantar conosco, nos deixou a ver navios. Foram embora e não deram nenhuma satisfação. Foi um belo jantar: macarrão, carne, bolinhos, e melão. Às 22h45, deixamos Molinela. Ao chegarmos, tomamos banho e fomos dormir.
5 de julho – Acordei às 6h30, tomei banho, e voltei a descansar. Às 8h15 acordei todo o pessoal, tomamos café, e voltamos ao alojamento. Fizemos uma rápida reunião, e todos foram dispensados até as 12:30, quando fomos almoçar. Após o almoço, todos foram homenageados pelo Mauro, Vicenzo e as senhoras (esposas) que faziam nossa comida, com uma medalha comemorativa de nossa estadia em Ospitalmonacale. Foi um momento inesquecível, pois a cada momento as lágrimas desciam daqueles rostos tão amáveis para conosco. Foram realmente momentos que jamais esqueceremos.
Após as despedidas e agradecimentos, voltamos ao alojamento, pegamos nossas malas, e colocamos no ônibus. Nisto ouvimos uma voz: “Guimarães!”. Era o Adhemar, que estava chegando para nos acompanhar até Milão, onde pegaríamos um avião para a Finlândia.
Um dos nossos times ficou em Ospitalmonacale, para seguir viagem depois por ferrovia até Stockholm, na Suécia; depois de navio até Turkus, já na Finlândia, e de lá de trem até Helsinki.
Às 14h30 deixamos Ospitalmonacale com destino a Milão. Chegamos lá às 18h30, e fomos para o terminal 2. Depois que descemos as malas, veio a informação que nosso embarque seria no terminal 1. Colocamos as malas e as caixas de volta no ônibus, e fomos para o terminal 1. Lá chegando, distribuímos biscoitos e frutas para os atletas. Colocamos nossas malas em pontos estratégicos, e quando os garotos saiam para ir ao banheiro, sempre ficava alguém de olho, para não haver surpresa. Às 20h50 fizemos o check-inn e foi a maior confusão. O limite de peso por mala era 32 kg, e havia garotos com mais de 40 kg. Tivemos de pesar mala por mala, e desfazer algumas para completar o peso das outras. Sobraram 7 malas do Clube e os instrumentos, cujo valor foi de € 1.600 (um mil e seiscentos euros) por excesso de bagagem. Tudo pronto,fomos passar pela alfândega e alguns garotos que colocaram shampoo na mala de mão ficaram sem eles. Às 23h30 deixamos Milão com destino a Helsinki.
6 de julho – Durante o vôo Milão/Helsinki, pedi para a aeromoça uma água e ela me cobrou um euro e cinqüenta. Só aí fiquei sabendo que a água a bordo era paga, e aí ninguém da nossa delegação pediu nada. Foi a primeira vez na minha vida que vi cobrarem comida ou bebida no avião Chegamos em Helsinki às 3h50. Na hora de pegar nossa bagagem, eu achava que faltava uma mala do Clube - me convenceram que não faltava nada.
Pegamos nossas malas e fomos nos encontrar com a Tina. Seguimos para dormir num local próximo de sua casa - um lugar com colchões onde dormimos até as 11h. Depois fomos acordados pela Mariseth e pela Tina. Levantamos, pegamos nossas malas e os colchões, colocamos no ônibus, e seguimos para o alojamento. Deixei os garotos arrumando o aposento, e fui com seis pessoas comprar o café da manhã. Todos saciados como pilhas carregadas, ficaram livres para passear. Eu fui descansar. Neste meio tempo, puxei a orelha de alguns. Às 18h30 fui comprar pizza para o jantar. A seguir fizemos nossa tradicional reunião, e todos foram dispensados até as 23h30, quando fomos dormir.
7 de julho – Acordei às 7h, tomei banho e voltei a descansar. Às 10h30 fui fazer as compras do café com o Zé Silva e o Almir. Quando voltei às 11h30, todos já estavam acordados. Tomamos café, e todos foram dispensados até às 15h. Daí, quando fomos treinar, o tempo estava nebuloso: chove-pára, chove-pára. Encomendei e deixei pagas as pizzas para o jantar. A seguir fui ao mercado fazer compras para o café do dia seguinte, pois aqui, aos domingos, os mercados só abrem após 12h. Quando voltei, foi debaixo de chuva, e como as sacolas estavam pesadas, pedi aos garotos Ricardo, Washington e Dudu para ajudar. Em seguida os mesmos garotos foram buscar as pizzas do jantar. Antes da hora marcada para o jantar, os garotos Arturo e Guilherme foram intimados a limpar o banheiro e a comer pizza sem refrigerante, e sim com água. Após o jantar, dispensa geral até as 20h30. Depois fizemos nossa reunião, todos ficaram dispensados até as 23h30.
8 de julho – Acordei às 7h, tomei banho e voltei a descansar. Às 9h fui conferir se, porventura, o mercado teria alterado seus horários. Mas, efetivamente, estava mantida a regra de só abrir após o meio-dia. Quando eu voltava ao nosso alojamento, encontrei um grupo do Interclubes. Ao me verem, eles começaram a cantar o hino deles, para fazer gozação comigo. Fiz sinal de positivo, e fui embora.
Chegando ao alojamento, encontrei o Zé e o Almir acordados - lá fomos nós preparar o café para a garotada. Às 11h20 alguns garotos começaram a acordar. Ao meio-dia fizemos uma rápida reunião, e às 12h30 todos foram tomar café. Às 13h todos foram tomar banho e se preparar para o desfile - meia branca, bermuda vermelha, camiseta branca e boné vermelho. Além do batuque, eles levaram bandeiras do Brasil e do Clube Pequeninos do Jockey. Às 14h saímos de ônibus para o estádio Finnair. Chegamos lá às 14h20, junto com o time do Clube da Turma, que iria fazer a abertura da copa. Eles foram para o vestiário, e nós fomos para o lugar onde começaria o desfile. A Mariseth e eu fomos para a arquibancada VIP para esperar a cerimônia. Às 15h em ponto começou o desfile. Os garotos do Honka da Finlândia abriram o desfile. Foi muito lindo, contagiante, impecável a atuação de todos. O gramado ficou lotado, e cada um queria mostrar o que de melhor tinha para representar o seu País. O ponto negativo foi a garotada do Interclubes, que abandonou o desfile para bater bola no gol durante o discurso dos representantes da copa. Para nós, do Pequeninos do Jockey, foi um orgulho muito grande ter participado por mais um ano da abertura da Helsinki Cup. Nosso atleta Ricardo Conde fez o juramento do atleta. Após a cerimônia, todos se retiraram do gramado para o jogo de abertura da Copa, entre o PK35, da Finlândia, e o Clube da Turma, representando o Brasil. Foi um verdadeiro vexame. O clube brasileiro não passou do meio de campo. O placar finlandês no primeiro tempo foi 6 a 0 – e poderia ter sido muito mais. No segundo tempo o time finlandês colocou os reservas, e nada mudou. Fizeram mais 3 gols - e poderia ter sido muito mais. Placar final: 9x0. No intervalo do jogo fui à sala VIP tomar um café. Lá chegando, tinha bastante mesas, mas todas estavam ocupadas. Sentei no meu cantinho, e tomei meu café com bolo. A Tina veio ao meu encontro, e disse que o senhor que estava de costas para mim era o presidente do parlamento finlandês. Continuei tomando meu café e um senhor velho conhecido meu, presidente vitalício de copa, como faz todos os anos, veio me cumprimentar. Ao perceber que eu era o presidente do Clube Pequeninos do Jockey todos vieram me cumprimentar. Conversei com todos com o meu péssimo inglês, e fiquei impressionado que todos aqui são pessoas comuns. No final, peguei um pratinho, coloquei alguns doces para minha filha, e levei para ela na arquibancada. Após o jogo, fomos ao encontro de nossos atletas, e pedimos para eles nos encontrarem junto ao ônibus. Minha filha e eu lutamos para encontrar a saída. Nos perdemos, pois havia muitas portas, mas no final conseguimos e nos dirigimos ao ônibus.
Voltamos ao alojamento. Às 18h30 jantamos, e guardamos algumas bananas para o time que iria chegar às 22h30. Após a reunião, saí daqui com a Tina e o motorista, para buscar os componentes da delegação que ficaram em Ospitalmonacale. Chegamos lá às 22h30, e verificamos que o trem estava atrasado. Enquanto esperávamos, a Tina e eu fomos dar uma volta pela cidade. Conhecemos os prédios do Teatro Municipal, do Museu de Arte, da Nova Rodoviária, a integração entre a ferroviária e o metrô, e alguns prédios da construção antiga e moderna.
Às 23h05 o trem chegou, e encontramos a Sara que vinha de um passeio em Turkus. A delegação estava no último vagão. Todos prontos, nos acomodamos no ônibus, e seguimos para o alojamento. Daí, ficamos sabendo das peripécias da viagem. Chegaram muito cedo em Stokcholm, e tiveram de alugar um ônibus para os levar até o Porto. Chegando lá, estava tudo fechado. A solução foi unirem-se e dormir ali mesmo. Às 7h acharam o MacDonalds e se alimentaram. A seguir embarcaram no navio Silja Line, e ocuparam suas respectivas cabines. Depois de saborear o delicioso almoço a bordo, foram fazer o reconhecimento da famosa embarcação. Depois foram descansar.
Ao desembarcarem em Turkus, foram direto para o trem.
Durante todo este relato, percebi que eles estavam com fome. Fui com o Kleber buscar pizza para o jantar, e já havia no alojamento refrigerantes e bananas. Assim que as pizzas chegaram todos se deliciaram, e fomos dormir.
9 de julho – Acordei às 6h, tomei banho e fui com o Zé Silva tomar café. Às 7h acordei o time B (91) para o seu primeiro jogo na Helsinki Cup, em Milipuro. Fui com eles, deixei a recomendação com o Zé e o Almir para acordarem o 93 e 91-A às 9h. O 93 iria tomar banho, café, e ir para o primeiro jogo do dia. Já o 91 após o café voltaria a descansar.
A equipe 91-B estreou contra o HPS, com: Bruno Ramalho, Gabriel, Wellington, Danylo, Arthur Prandini, Gustavo, Caio, Guilherme, Luiz Lacerda, Bruno Hikavey, Mike, Luca.
O resultado de 0x0 foi devido à péssima atuação de todos os atletas. Nem mereciam o empate. Após o jogo, voltamos ao alojamento.
Relatório do técnico: “Foi um jogo onde a nossa equipe passou com medo de fazer o gol. Não conseguimos jogar, errando muitos passes, a equipe adversária muito fraca, mas ela conseguiu dificultar e muito. Tivemos chances de fazer gol como eles tiveram também.”
Tentei assistir o jogo do time 93, marcado para as 11h45, mas quando chegamos o ônibus já havia partido. Mais tarde, quando chegaram, eu soube que ganhamos do EPS por (gol de Lucas Cavenco) com a seguinte formação: João Vitor, Caio Santos, Iago, Kevin, Leonardo Peres, Lucas Cavenco, Luiz Fernando, Matheus Morelli, Pedro Karan, Rodolfo, Vitor Serrano.
A desculpa pelo placar magro foi que o campo era muito pequeno, e a chuva atrapalhou bastante a criatividade dos jogadores.
Relatório do técnico: “Primeiro jogo, os garotos sentiram a pressão da responsabilidade, muitos erros de passes, uma apatia geral do grupo. Com algumas alterações a equipe melhorou, tocou mais bola e as oportunidades apareceram. Fizemos o primeiro gol e poderíamos ter feito mais dois gols. Destaque da partida João, que também recebeu o prêmio de ‘fair play’.”
Às 14h fui com a equipe 91-B assistir o jogo do 91-A contra o PaTe 90, com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Gabriel, Pedro Henrique, Luiz Zanella, Carlos Eduardo, Victor Ferreira e Ricardo.
Na reserva estavam: Vinicius,Renan, eWashington
Vencemos por 3x0 com gols de Washington e Ricardo (2). Gostei muito do primeiro tempo. E mesmo achava que, com a substituição, o time seria bem melhor. Só que não foi isso que aconteceu.
Após o jogo voltei com a Paivi e seus 2 filhos para o alojamento. Tomei banho, e assim que terminei chegaram os times 91 (B) e o 93.
O 91-A, no seu segundo jogo do dia, venceu o EBK por 3x0 que já havia saído para o segundo jogo do dia com o EBK/Chelsea com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Carlos Eduardo, Victor, Washington e Ricardo.
Reservas: Pedro Henrique, Luiz Zanella, e Renan.
Os gols foram de Vinícius (2) e Victor.
Foi um jogo muito fácil e até agora não deu para testar se a equipe esta muito boa ou não.
Relatório do técnico: “Uma partida onde mostramos que vai ser difícil ganhar desta equipe, trabalhamos bem a bola, atuação sensacional do Vinicius com chapéu, rodo e dois belos gols a equipe está de parabéns os erros que tivemos no primeiro jogo, conseguimos acertar.”
À noite fizemos nossa reunião, e o time 91-A, que teria jogo pela manhã, foi dispensado até as 22h30. Os demais atletas, ficaram dispensados até 23h.
10 de julho – Acordei às 6h25, e tomei banho. Às 7h acordei o 91-A, tomaram banho, café e foram para o primeiro jogo do dia. Eu tomei café às 8h40. Acordei o restante do pessoal às 9h30. Tomaram café, o 93 foi tomar banho, e às 11h foram para o primeiro jogo do dia.
O 91-A jogou com o HJK com a seguinte formação: Bruno Ramalho, Wellington, Danyllo, Arthur, Gustavo, Caio Paulin, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Mike, Luca.
Reseva: Bruno Hikavey
Perdemos por 1x0. Porém, o time jogou muito bem e merecemos a vitória. Mas, como o que vale é o gol, o HJK foi o vencedor.
Relatório do técnico: “A nossa equipe teve bom desempenho no geral, mas erramos muito nas finalizações. Tomamos um gol de longe, fora da área sem culpa do goleiro. E o adversário não teve mais nenhuma chance de gol. Tivemos muito mais oportunidades.”
A seguir foi a vez de assistir o jogo do 93 com o EBK/Valkoinen com a seguinte formação: João Victor, Giuseppe, Gustavo, iago, Kevin, Leonardo, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Renan Molina, Rodolfo, Vitor.
Reservas: Caio Meikaru, Lucas Cavenco, Luiz Fernando, Pedro Karan, Talison, Victor.
Vencemos por 10x0 com gols de: Giuseppe (2), Gustavo, Iago, Kevin, Lucas, Luiz Fernando, Matheus Morelli, e Renan Molina.
Foi um jogo muito fácil, o adversário não deu o menor trabalho.
Relatório do técnico: “Neste 3º jogo da 1ª fase, foi um adversário tecnicamente fraco. Procuramos dar oportunidade para todos os garotos, em forma de revezamento, pois mais à frente precisaremos de todos em boa forma física. A maioria dos garotos se saiu bem. Demos importância aos toques rápidos e jogadas ensaiadas. Importante também foram os testes em garotos em posições diferentes, onde se pode verificar a disposição de alguns garotos em colaborar com o grupo. A equipe parece estar evoluindo, e se acostumando com o formato da competição.”
Assim que o jogo acabou, voltei ao alojamento com o 93. Eu e o Zé Silva almoçamos rapidamente, e fomos para o jogo da equipe 91-A com o Ponnistus. Jogaram: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Pedro Henrique, Luiz Zanella, Carlos Eduardo, Victor, Ricardo.
Reservas: Vinícius, Renan, e Washington.
Vencemos por 8x0 com gols de: Ricardo (3), Vinícius (2), Victor (2), Pedro Henrique.
O primeiro tempo terminou 0x0. A equipe adversária não deu muito trabalho. No segundo tempo, com a entrada do Vinicius, a equipe se transformou, o jogo ficou muito fácil, e foi um gol atrás do outro.
Relatório do técnico: “Um jogo onde a equipe adversária era muito fraca. No 1º tempo estávamos pensando que iríamos fazer gol a qualquer hora. Mas não era assim. No 2º tempo conseguimos fazer os gols, trabalhamos bem a bola, e foram saindo os gols naturalmente.”
A seguir foi a vez do 91-B jogar contra o FC Honka/Ajax Mustat, com: Bruno Ramalho, Wellington, Danyllo, Arthur, Gustavo, Caio, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey e Ricardo.
Reserva: Mike.
Vencemos por 3x1 com gols de: Bruno Ramalho (2) e Danyllo.
Assim que o jogo iniciou, atacamos. E, numa descida do adversário eles abriram a contagem. Ficamos preocupados: “Será que a equipe irá reagir?” E não é que a equipe cresceu e os gols foram surgindo!? Com boas descidas da nossa equipe, fizemos 3x1. E poderia ser muito mais, não fossem os desperdícios das chances criadas pelo nosso ataque.
Relatório do técnico: “Este jogo foi muito bom. Com 2 minutos, a equipe do Honka abriu o marcador, mas nossa equipe não se intimidou para virar o jogo, faltando 3 minutos para terminar o 1º tempo. No segundo conseguimos segurar o placar.”
Após o jogo voltamos ao alojamento. O Almir já havia saído com o 93 para o segundo jogo do dia. Foi contra o HPS com a seguinte formação: João Victor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Renan Molina, Rodolfo, Talison, Vitor.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Ricardo. Perdemos por 1x0.
Relatório do técnico: “Neste 4º jogo da 1ª fase, pegamos a melhor equipe do grupo adversário. Fizemos um bom primeiro tempo com algumas chances de gol. No segundo tempo, tomamos o gol de falta por falha da barreira, que se deslocou e tirou a visão do goleiro. Após o gol tivemos várias chances e não fizemos.”
Eu soube que, no deslocamento para o local da partida, ao invés da equipe dirigir-se ao lugar certo, enfrentaram uma verdadeira maratona. Com todas as atrapalhadas relatadas a seguir, o placar não poderia ser outro. O time apresentou grande volume de jogo, mas diante de tudo o que passou para chegar ao campo, o desgaste emocional prevaleceu.
Acompanhe as peripécias da equipe para chegar ao campo:
Relato do Técnico Almir
“Aqui começa a nossa maior aventura de Helsinki, até agora. Ao invés de tomarmos o ônibus para Kontula, pegamos por engano o ônibus para Kumpula. Ao chegarmos ao local não vimos nenhum campo. O motorista nos informou que era somente atravessar a avenida e andar uns 800 metros que estaríamos no local. Seguimos tranqüilos, pois nosso jogo só começaria às 18h30. Fomos descontraidamente.
Quando chegamos no campo, o atleta Vitor Serrano leu a programação local, e não viu o nome do Jockey em nenhum horário. Estranhando o fato, veio me informar.
Estávamos sozinhos, sem ninguém que dominasse o inglês.... Fui me informar com uma coordenadora da Helsinki Cup, e pelo que entendi, ela disse que deveríamos pegar o metrô. Mas, foi chamar outra pessoa, e esta nos perguntou se estávamos de carro. Respondi que não, e ela me indicou uma direção - disse que andaríamos uns mil metros, e encontraríamos uma placa com um grande M vermelho. Aí, era só entrar à esquerda. Pensei: ‘É fácil! Temos 50 minutos pra começar o jogo, vamos caminhando numa boa...’ Saímos eu e os 18 meninos.
Só para chegar na avenida (aqui é tudo muito distante) andamos uns 800 metros. Nesta avenida, poderíamos pegar o ônibus da linha número 75, conforme a mulher me falou. Mas, achei melhor ir andando. Afinal, um quilômetro não era muito...
Depois de andar este quilômetro, a via se dividia em duas... Optamos por entrar à direita... Esqueci de dizer que este percurso fizemos trotando, todos com a mochila nas costas. Parei uma pessoa na rua, e voltei a me informar... Aí fui entender que nosso problema era um pouco maior...
Deveríamos primeiro chegar a uma estação do metrô, para dalí pegar um trem em direção a Kontula! Bateu o desespero. Comecei a achar que daríamos um WO.
Corremos mais uns mil metros. Pela cidade afora, eu ia puxando a fila, e sempre olhando para traz, preocupado com os garotos menores que estavam cansados por carregarem uma mochila tão pesada... O Vitor Angi estava com dor na perna, e só tinha ido para acompanhar o grupo, pois iria ser poupado... Isto fazia a situação ficar ainda mais tensa... Quando avistamos a estação do metrô, voltei a me informar. Meu inglês “meia-boca” não ajuda muito, mas uma senhora bem prestativa me informou que também estava indo na direção de Kontula, iria nos acompanhar num trecho da viagem. Quando ela falou “num trecho”, fiquei ainda mais tenso... Fui descobrir que após 5 estações adiante, teríamos de descer do trem, e fazer uma baldeação para outro sentido. E daquele ponto em diante ainda iríamos rodar por mais duas estações. Entrei em pânico! Já eram 18h.
Não bastando isto, a senhora me perguntou se tínhamos tickets. Obviamente respondi: não! Ela se prontificou nos auxiliar a comprar os tickets. Saquei uma nota de 50 euros, e dei a ela. A Ley de Murphy nos perseguia.
A máquina que libera os tickets não aceita nota de 50! Ela e eu fomos trocar o dinheiro em uma livraria que, para ajudar, tinha uma pequena fila... Afinal, trocamos a nota.
Ao comprar os tickets, fomos informados que garotos até 16 anos pagam um euro, e adultos, dois euros – gastaríamos 20 euros no total. Só que a máquina só libera um ticket por vez. Seria um total de 19 operações. Tudo parecia estar contra nós. Vendo como se opera a máquina, fomos a outro caixa. Uma placa eletrônica anunciava que o trem partiria em três minutos. Todos os meninos com os tickets na mão, descemos a escada rolante rapidamente; chegamos à plataforma um segundo antes do trem.
Dentro do metrô, a senhora nos mostrou, pelo mapa da linha, onde estávamos e aonde deveríamos ir... Praticamente atravessaríamos Helsinki... Eram 7 estações. O mapa nos informava que o intervalo entre cada estação é de dois minutos. Portanto, seriam 14 minutos até a estação de Kontula. Meu relógio marcava 18h17. Parecia uma missão impossível... O jogo costuma atrasar muito pouco, no máximo 10 minutos.
Pedi para todos irem colocando o meião no trem... Era um misto de euforia e apreensão! Demos um boné de presente para aquela gentil senhora. Ao chegarmos na estação onde deveríamos descer para pegar outro trem, agradecemos o auxilio e nos despedimos.
O outro trem passou logo em menos de 2 minutos. Neste intervalo encontramos um homem que iria na estação de Kontula. Numa conversa rápida, perguntei onde ficava a praça esportiva ,e ele não soube me informar...
Eram 18h30 quando chegamos na estação de Kontula. Mas, aonde seria o jogo? Subimos correndo a escada rolante. Na rua perguntávamos para qualquer pessoa que aparecia na frente... Um africano se prontificou a nos levar até o campo. Perguntei quanto tempo levaríamos a pé até o local. Ele disse-me: “mais ou menos uns 10 minutos”. Mostrei para ele o relógio e a tabela com o horário do jogo, eram 18h32 e o jogo começava as 18h30. Ele entendeu o recado, e começou a correr junto conosco. Foi emocionante, pois os garotos, eu e o africano corríamos. Começou um grito de guerra que chamou a atenção de muita gente! Em cerca de quatro minutos já estávamos dentro do campo. A primeira pessoa que encontramos foi o Zé Silva, que não estava entendendo nada!
Só deu tempo de colocar as chuteiras e entrar no campo... O aquecimento havia sido feito no caminho...”
O 91(A) tomou banho, jantou e foram para o terceiro jogo do dia com o St.Venera, com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo, Gabriel, Pedro Henrique, Vinícius, Luiz Zanella, Renan, Carlos Eduardo, Victor Ferreira, Ricardo Assumpção.
Reservas: Ramon, Hugo, Washington.
Vencemos com facilidade por 4x0; gols de Vinícius (3) e Gabriel.
Relatório do técnico: “Um jogo que conseguimos trabalhar bem a bola. O time adversário jogou a partida inteira com uma linha de 5 atrás, outra de 4 no meio, e só um atacante. Mesmo assim, conseguimos abrir o placar com uma bola parada com o Vinicius. Depois eles continuaram fechados, mas fomos trabalhando a bola, até fazer o placar 4x0.”
O 93 chegou no mesmo horário e foram jantar. Após o jantar, fizemos nossa reunião e todos foram dispensados até 23h30. Eu estava descansando quando recebi o telefonema do meu filho, minha esposa, e meus netos. Tudo esclarecido, fomos dormir.
11 de julho - Acordei às 7h, tomei banho, lavei algumas roupas, e quando estava saindo, encontrei o Cido apavorado, dizendo que o jogo era às 9h, e já eram 7h44. Perguntei a ele:
– Quem lhe disse isso?
– O Kleber – respondeu o Cido.
– Deve ter alguma coisa errada – eu disse. - O jogo é às 11h.
E todos voltaram a dormir.
Às 9h acordei todo o pessoal. O 91-B tomou banho, café, e foi para o primeiro jogo do dia com o Clube da Turma. Jogaram: Bruno Ramalho, Wellington, Danyllo, Arthur, Gustavo, Caio, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey, Luca.
Reserva: Mike
Vencemos por 1x0, com gol de Danyllo.
Com essa vitória apertada, a equipe B consegui se manter na Taça de Ouro. E fizeram aquela festa, já que alguns não acreditavam que a equipe pudesse chegar tão longe.
O 93 jogou com o Honka/Fortius Black com a seguinte formação: João Vitor,, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Lucas, Renan, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Angi e Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Leonardo, Luiz Fernando, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan.
Após a maratona de ontem, a equipe 93 aprendeu a lição. Chegaram bem adiantados no jogo, e venceram com muita facilidade – 12x0. Após os jogos voltaram para o alojamento para descansar.
O 91(A) jogou com o YJK/Fc PoJaT-91, com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Luiz Felipe, Carlos Eduardo, Victor Ferreira e Washington.
Reservas: Pedro Henrique, Renan, Ricardo Assumpção.
Venceram por 5x0, gols de: Vinicius (2), Eduardo Toledo, Vitor Ferreira, e Washington.
Relatório do técnico: “Este foi o jogo mais difícil da nossa chave. A equipe adversária era muito forte, batia muito. Mas, mas quando você tem uma equipe competitiva e habilidosa, ai não tem como segurar. A equipe está de parabéns. Classificou-se em 1º lugar.”
Todos felizes, foram dispensados até 20h30.
A Tina apareceu para me levar para falar com o Presidente da Copa. No caminho, pegamos o Ademar, e fomos para lá. Contas acertadas, voltamos ao alojamento. A Paivi e seu filho me presentearam com vitaminas. Agradeci muito a preocupação deles para comigo. Fui com a garotada fazer nossa tradicional reunião, cujo inicio foi às 21h. Perguntei a eles se estavam felizes com a divisão das equipes, e a resposta “sim” foi unânime. Após a reunião, os atletas do 93 foram dispensados até as 22:30, e as equipes 91-A e 91-B até as 23h. A seguir, fomos todos dormir.
12 de julho – Acordei às 5h40. Tomei banho, e voltei para descansar. Às 7h, acordei o 91-A para o jogo com o KOPIS com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Luiz Zanella, Carlos Eduardo, Victor Ferreira, Washington.
Reservas: Pedro Henrique, Rena, Ricardo Assumpção.
Vencemos por 2x0 com gols do Vinicius. Não foi um jogo fácil. A equipe era muito forte, batia muito. Mas, prevaleceu nossa técnica e superioridade. Aos 30 segundos já estava 1x0 para o Pequeninos. E aos 20 do segundo tempo, voltamos a marcar - 2x0.
Voltamos ao alojamento todos felizes, e fomos descansar.
Eu estava descansando, quando o Ademar apareceu com os seus velhos problemas. Eu estou me comparando ao “Muro de Lamentações” - todos os problemas aparecem para mim. Ouço, tiro minhas conclusões, para depois agir.
A equipe 93 jogou contra o Gatchina, da Rússia. Ganharam de 7x0 com a seguinte formação: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Lucas, Luiz Fernando, Renan Molina, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Victor Angi, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Iago, Kevin, Leonardo Peres, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli.
Gols de: Caio Meikaru, Giuseppe, Leonardo Peres, Lucas, Ricardo, Talison, Vitor Serrano.
A principio, achávamos que seria difícil por se tratar de um time da Rússia. Mas, com o decorrer da partida vencemos com muita facilidade.
A seguir, jogou o time 91-B com o Liga Deportiva, da Costa Rica, com a seguinte formação: Wellington, Danyllo, Arthur Prandini, Gustavo Medeiros, Caio Paulin, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey, Mike, Luca.
Reserva: Bruno Ramalho.
Vencemos por 1x0 com o gol do Arturo.
Relatório do técnico: “Foi nosso primeiro jogo da segunda fase Ouro, oitavas de final. Logo no inicio do jogo fizemos um pênalti, e tivemos a bela defesa do Luiz Lacerda. Aos poucos fomos acertando a equipe. Em uma jogada de contra ataque, o nosso atacante Arturo dividiu a bola com o goleiro e conseguiu concluir o gol. Daí para frente, nos defendemos até o final, com muita marcação e muita vontade. E ainda tivemos mais uma oportunidade de fazer o segundo gol com o Arturo – se ele tivesse mais tranqüilidade, ampliaria a nossa vitória.”
Voltaram ao alojamento para descansar, almoçaram, e voltaram a descansar.
O 91-A seguiu para o seu jogo com o VALTTI com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Luiz Felipe, Carlos Trombini, Victor, Ricardo Assumpção.
Reservas: Pedro Henrique, Renan, Washington.
Vencemos por 4x0, com gols de: Vinicius (2), Victor, e Washington.
A equipe voltou a jogar bem, e não encontrou dificuldades para vencer.
DalÍ, o Kleber foi com a Tina assistir o jogo do 91-B com o Interclubes com a seguinte formação: Bruno Ramalho, Wellington, Danyllo, Arthur, Gustavo, Caio, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey, Luca.
Reserva: Mike.
O placar foi de 1x1 com gol de Danyllo. Perdemos nos pênaltis (4 a 5).
Assim que faltava um minuto para o término da partida, eles trocaram o goleiro. O Kleber e os meninos perceberam que aquele atleta não era do Interclubes. Alguns dos nossos atletas o conheciam do Brasil, e afirmaram que aquele goleiro era do Paulistano. O Kleber e o Cido foram procurar o rapaz para fotografá-lo, e ele ficou se escondendo. Mesmo assim, conseguimos tirar sua foto, e entramos com recurso no tribunal desportivo. Não satisfeito, pedi para o Zé Silva e o Cido irem até o alojamento do Paulistano para verificarem a veracidade dos fatos. Descobrimos que aquele atleta nasceu em 1988, seu time (Paulistano) já estava fora do campeonato, e entrou somente para pegar os pênaltis. Constatada a fraude, a Tina nos ajudou a elaborar o recurso.
Neste meio tempo, eu assisti o jogo do 93 com o Clube da Turma com a seguinte formação: João Vitor, Caio, Gustavo, Lucas, Luiz Fernando, Renen Molina, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Angi, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Iago, Kevin, Leonardo, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan. Perdemos por 2 a 1 – gol de Ricardo Lisboa.
Foi uma péssima atuação. Nunca vi o time jogar tão mal. A equipe adversária jogava com 10 atrás e um na frente. Nas cobranças de faltas falta contra nós, eles colocaram todo o time dentro da área, e assim conseguiram fazer 2 gols. Já nas faltas a nosso favor, o pessoal queria sair jogando com a bola para a defesa. Foi desgastante a atuação dos garotos. No 2º tempo não chutaram nenhuma bola no gol. Portanto, não mereceram ganhar.
Relatório do técnico: “A equipe tentou se impor no toque de bola, mas de forma descoordenada. O adversário optou em colocar os 11 no seu campo, e apostar no contra ataque. Mesmo sem criatividade viramos o primeiro tempo em 1x0. No segundo tempo a coisa piorou: os passes foram péssimos, o ataque não existiu, e lentamente o adversário começou a chegar mais. Numa bobeira da defesa, tomamos o primeiro gol. O empate mexeu ainda mais com o emocional, e a equipe caiu ainda mais de produção. E, novamente numa jogada de bola parada, aconteceu o 2º gol do adversário. Vitória justa do adversário.”
13 de julho – Por volta da meia-noite e quinze minutos fui avisado que o ônibus sairia às 13h. Subi para avisar o Kleber que o horário estava errado.
Quando cheguei lá, estava o maior rebú.
Relato da Mariseth:
“Estávamos na Internet, eu o Almir, o Zé Silva, o Kleber quando apareceram alguns meninos do Interclubes, e começaram a nos provocar. Um menino deles abaixou o calção para mostrar seu bumbum, e o Almir falou: “Vocês são folgados, hein?” Aí, não prestou. Começou aquele empurra-empurra, eu segurando o Almir, e o Pingo no skype, vendo tudo... Começaram as “trocas de elogios”. Nisto apareceu o Seu Guima, que falou:
- O que está acontecendo aqui?
Mariseth: – Eles começaram a nos provocar! Não sabem ganhar na raça!!!
Guima diz aos provocadores: – Vocês não colocaram gato, querem o quê? Vai encarar?
Daí os meninos ficaram quietos. Na hora da confusão fiquei pensando: ‘Por que o Ricardo (Stallone) não aparece para me ajudar!!! Ele com certeza nos protegeria. Ficamos ali nos protegendo. “Pequeninos unidos até a morte”. Fiquei segurando o Almir, até que o Seu Guima me pegou pelo braço, e falou para eu ir para o quarto. Fiquei ali porque se o Almir colocasse a mão em um daqueles meninos, estaríamos fritos - pois são menores, já viu, né? Depois mais tarde o Almir veio ao meu quarto pedir desculpas.”
Depois disto fomos todos dormir.
Acordei às 6h, tomei banho e voltei a descansar. Às 9h acordei todo o pessoal, tomaram café e voltaram a descansar. Ao meio-dia, o 91 (A) tomou banho, almoçou e foram para o jogo da semi final com o PK 35, com a seguinte formação: Bruno Ramalho, Wellington, Danyllo, Gustavo, Caio Paulin, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey, Luca.
Perdemos por 2x0 no jogo que estava de igual para igual. Ao faltar 5 minutos para acabar o 1º tempo, o juiz marcou pênalti contra nós. O Luiz quase pegou. No 2º tempo até os 10 min eles dominaram o jogo, e fizeram 2x0. O Cido fez algumas substituições e o time melhorou. Daí começamos a dominar, fizemos vários ataques, só que os gols não aconteceram. Assim terminou a partida. O nosso sonho de chegar até a final acabou não acontecendo.
Relatório do técnico: “Jogamos contra uma equipe profissional, ou seja, terceira equipe melhor da Finlândia, uma equipe bem preparada fisicamente e tecnicamente. Mas mesmo assim conseguimos manter um equilíbrio até os 28 min do 1º tempo, quando o arbitro sinalizou um pênalti que para a maioria o atacante simulou, e acabou convertendo para o PK 35 em 1x0. No 2º tempo pedimos para nossa equipe partir para cima do adversário. A aos 5 min de jogo num contra ataque rápido o PK 35 fez o segundo gol. Mesmo continuando indo pra cima do adversário, fizemos uma alteração com o Ricardo no lugar do Guilherme, e a equipe ficou mais ofensiva mas mesmo assim não conseguimos reverter o placar, e perdemos por 2x0.”
Após esse jogo foi a vez do time (B) do Matheus. Jogou contra o Cruz Azul do México com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Luiz Felipe, Carlos Trombini, Victor, Ricardo Assumpção.
Empatamos por 1x1 e perdemos nos pênaltis. Foi um jogo que no 1º tempo só deu o Pequeninos. Fizemos 1x0 com gol de Ricardo Assumpção, e poderíamos ter feito muito mais. O placar de 3x0 seria o normal para o Pequeninos. Com 1x0 terminou o 1º tempo. No 2º tempo, o Kleber fez algumas substituições, e o time caiu bastante. Aí foi a vez do Cruz Azul dominar o jogo, principalmente no meio de campo. Com a contusão do Vitinho, o Cruz Azul passou a mandar ainda mais no jogo, empatou e poderia até ter ganho a partida, se não fosse a bela atuação do Matheus. Com 1x1 terminou a partida, fomos para a decisão nos pênaltis. Vinicius abriu a série - 1x0. Eles empataram 1x1. Batemos e convertemos 2x1. Eles bateram e erraram. Fizemos 3x1. Eles bateram e fizeram 3x2. Nós batemos, fizemos 4x2. Eles bateram e fizeram 4x3. Quando o Cacá bateu o goleiro pegou. Eles fizeram 4x4, depois fizemos 5x4. E bateram e fizeram 5x5. O Zanella bateu e errou. E bateram e fizeram o gol da vitória. Comemoraram bastante. Para nós foi mais um sonho não concretizado.
Estivemos com duas equipes na semifinal, e nenhuma delas conseguiu chegar na final. Com as derrotas, voltamos tristes para o alojamento. Jantamos, fizemos nossa costumeira reunião, e pedimos para que todos arrumassem suas malas. A seguir, determinamos quem iria arrumar o alojamento, e aqueles que iriam levar as malas do Clube e os instrumentos. À meia-noite fomos dormir.
14 de julho – Acordei às 6h20, tomei banho, e voltei a descansar. Às 8h40 subi com o Zé Silva para tomar café. Às 9h10 acordei o pessoal. Tomaram café, e a seguir fiz uma rápida reunião. Frisei novamente quem deveria limpar o alojamento e com que roupa iríamos viajar para a Gothia Cup. Tudo sob controle, às 12h almoçamos. Às 12h45 fomos para o Estádio Finnair receber nossas medalhas de 3º colocado. Ao sair do estádio, fomos saudados por todos os presentes com uma grande salva de palmas. Agradecemos, e fomos ao alojamento. Pegamos nossas malas, e colocamos no ônibus. Toda nossa delegação foi ao restaurante, agradecer às pessoas que nos serviram durante aquela semana. Também agradecemos o pessoal da Secretaria da Helsinki Cup, principalmente o Kari. Seguimos para o porto. Retiramos nossas malas, levamos para o 2º andar, e retiramos nossos tickets de embarque e refeições. A maioria ficou esperando o restante das malas que viria em outros 2 ônibus. Assim que chegaram, retiramos bagagem, e voltamos para o 2º andar. Ficamos à espera do embarque do navio Gabriela Viking Line. Às 16h30 em ponto foi aberto o portão de embarque. Seguimos para nossas cabines. Assim que nos alojamos, pedi ao Kleber, Vinicius e Washington que avisassem todas as cabines que iríamos jantar às 17h30 no restaurante do navio (Buffet Viking Line). Fui na frente para ser referência para todos que procurassem pelo local. O chef do restaurante veio cumprimentar minha filha Mariseth e eu. Trocamos presentes, e às 17h30 todos se acomodaram e partiram para a comilança. Pratos e mais pratos de todos os tipos de comida. Logicamente todos repetiram não só a parte de salgados, como também de doces. Foi uma verdadeira festa de comida. Todos saciados, voltaram pra suas cabines, tomaram banho, puseram suas roupas “à la volonté”, e foram se divertir.
15 de julho – Minha filha e eu acordamos às 7h. Após o banho, quando eu ia saindo do quarto, vi que o Kleber e o Zé Silva já estavam acordados. Pedi que fossem nas cabines de todos e os acordassem para irem tomar café. Todos de barriga cheia, às 9h começamos a tirar as malas das cabines. Às 9h30 a maioria de nós já esta pronta para deixar as cabines com as bagagens. Porém alguns demoraram tanto, que o 5º andar, que era local de saída, foi fechado, e tiveram de sair pelo 6º andar. Quando desembarcamos, já tinha uma senhora nos esperando com o ônibus, e com os lanches do almoço. Daí, começamos a contagem dos atletas, e verificamos que faltavam 10. Assim que chegaram, colocamos as malas no corredor do ônibus e seguimos viagem. Após 3 h de estrada, paramos em um restaurante para saborear nosso lanche. Dois sanduíches para cada um, suco à vontade, banana, e bolo de morango. Nem café precisamos tomar. Após 30 minutos, seguimos viagem. Chegamos em Göteborg às 17h. Descemos as malas, agradecemos ao motorista e à sua esposa, e fomos para o alojamento – dois quartos pequenos para 50 pessoas na Escola Katrinelundi!!! A minha filha foi fazer o check-inn. Após a conferência de todos os garotos, foi colocada uma pulseira de identificação no pulso de todos. Após jantarmos, fizemos nossa rápida reunião. Todos ficaram livres até 23h30, quando fomos dormir.
16 de julho – Acordamos às 9h, e tomamos café. Às 10h15 o time 91 foi tomar banho. Às 10h45 saiu para a clássica foto da Gothia Cup. Dali, seguiram para o jogo com Balfour Park FC, da África do Sul, com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Cacá, Washington, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Bruno Ramalho, Pedro Henrique, Danyllo, Luiz Felipe, Luiz Lacerda.
Perdemos por 1x0 em um jogo bem disputado. Só fomos derrotados porque a garotada se divertiu bastante no navio, e se esqueceu de nesta 2ª-feira começaria a Gothia Cup. Os gols que perdemos, normalmente faríamos. E o que é pior: num jogo 0x0, o Kleber cismou de trocar o goleiro. Após o jogo perguntei a ele: “O perigo estava no gol?”. Claro que não! O problema estava na linha e não no gol. Erro inadmissível.
Relatório do técnico: “Nosso primeiro jogo na Gothia Cup, podemos ver que não foi muito bom. Nos 5 minutos do 1º tempo não tínhamos conseguido ainda nos acostumar com o campo. Mas a equipe adversária também dificultou bastante o nosso jogo. Com isso saímos de campo com a derrota. Tomamos um gol numa cobrança de lateral rápida, que pegou a nossa defesa desprevenida.”
Após o jogo, voltamos ao alojamento bem chateados. Tomamos banho, almoçamos, e os atletas formam dispensados até as 18h.
Já a equipe 93 estreou com o Aaborg Chang 1, com a seguinte formação: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Lucas, Luiz Fernando, Renan Molina, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Victor Angi, Vitor Serrano.
Reservas: Iago / Kevin / Leonardo / Matheus Morelli / Pedro Karan /
Gols de: Talison (2), Ricardo Lisboa, Lucas, Iago.
Jogo muito fácil para nossa equipe, que continua errando com passes desnecessários, e chutando pouco a gol.
Relatório do técnico: “Primeiro jogo da 1ª fase. A equipe adversária começou tocando bem a bola, mas aos poucos a nossa equipe marcou a saída de bola, e começamos a dominar a partida. Depois do gol a nossa equipe tocou a bola com tranqüilidade, e fizemos mais dois gols. No 2º tempo, logo aos 5 minutos, foram feitas as alterações e a equipe teve o mesmo desempenho. Só faltou fazer mais gols.”
Após o jogo voltamos ao alojamento. Os atletas tomaram banho, e jantaram. A seguir, colocaram o agasalho branco para às 19h30 ir para o desfile de abertura da Gothia Cup. Como acontece a cada ano, a cerimônia, com a participação de 60 paises, foi um sucesso total - digno de qualquer Olimpíada. A cada ano que passa, se torna mais atraente e mais deslumbrante. Algo inesquecível. Após o desfile, veio algo ainda mais contagiante: a queima de fogos. Todos ficam radiantes em ver tão belo espetáculo, e permanecem ali sem arredar o pé até o final. No final da cerimônia, juntaram-se a nós mais brasileiros, suecas, e simpatizantes do samba para juntos dançarem e cantarem. Passado algum tempo, voltamos para a escola. Às 23h30 fomos dormir.
17 de julho – Acordei às 6h30, tomei banho, e voltei a descansar. Às 9h00 acordei todo o pessoal. Tomaram café, e às 10h30 o time 91 tomou banho, e foi para o jogo do dia com o Mariehem SK, com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Luiz Zanella, Carlos Trombini, Victor, Washington.
Reservas: Wellington, Renan, Caio, Luiz Lacerda, Ricardo Assumpção.
Vencemos por 3x0 com gols de: Ramon, Renan e Washington.
Foi um jogo bem disputado. Os suecos corriam bastante, chegavam junto - foi preciso muita superação para se chegar à vitória. A garotada está de parabéns. Neste dia o Gustavo Marreiros não pôde ir ao jogo - estava com muita dor de cabeça e não podia engolir nada; sua garganta estava muito ruim. Dei o remédio que tínhamos, mas não resolveu. Aí pedimos que viesse um médico da Copa, pois ele não conseguia nem levantar da cama. Após ser medicado, melhorou.
Relatório do técnico: “No 2º jogo já fizemos o certo: trabalhamos mais a bola, conseguimos fazer os gols com facilidade. A equipe adversária não era muito forte, mas no começo do jogo dificultou a nossa partida.”
Após o jogo, os atletas voltaram ao alojamento, tomaram banho, foram almoçar, e ficaram livres até as 18h. O time 93 jogou com o MTK Hungaria FC, e perdeu por 2x1 (gol de Ricardo Lisboa) com a seguinte formação: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Victor Angi, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Leonardo, Matheus Altíssimo, Renan Molina.
Os húngaros abriram a contagem, e o Ricardo Lisboa empatou com o gol de falta. No 2º tempo o Talison pegou a bola no meio de campo, e foi derivando para a direita. Quase na linha de saída tomaram a bola dele, e em 3 toques fizeram o gol da vitória.
Voltamos chateados para o alojamento porque o time ainda não se acertou. Toma gol de maneira que ninguém entende, sempre de lado, e não aproveita as chances de gol que aparecem. Apesar de o time adversário ser muito bom, não merecíamos perder. “
Relatório do técnico: “Segundo jogo da 1ª fase, contra a equipe mais forte da chave. Jogo difícil, mas a nossa equipe não merecia perder, jogou muito bem, tomamos o primeiro gol por falha de marcação, mas tivemos o maior domínio de partida. No 2º tempo, continuamos a dominar o jogo, e numa falta empatamos. Continuamos o domínio, mas no final, em contra ataque o adversário, numa jogada rápida fez o segundo gol.”
Logo depois dos jogos acionei o Kleber para fazer a reunião com os atletas, pois eu e os dirigentes fomos para a “Scandinaviam” participar do encontro dos lideres. Lá chegando, sentamo-nos bem à frente, e minha filha e a Lucia foram buscar comida para nós. Às 20h fui chamado pelo senhor Dennys Andersson, presidente da Gothia Cup, para prestar-nos uma homenagem. Ele falou do trabalho que fazemos no Pequeninos, os craques que revelamos, e das vezes que estive presente na Gothia Cup. Agradeci a homenagem (uma placa muito bonita do “Hall of Fame”), referindo-me à Gothia Cup e ao seu presidente. F fui muito aplaudido, agradeci, voltei à nossa mesa, jantei e em seguida retornei para o alojamento. Cheguei lá às 20h40 e a reunião já havia acabado. Todos já estavam se divertindo fora da escola, parecia um sacolão. Às 22h00 o 93 foi dormir, e às 22h30, o 91.
18 de julho – Acordei às 6h chamei o 93, tomaram banho, café, e foram para o primeiro jogo do dia com o Melleruds IF, da Suécia. Vencemos por 5x0 (gols de Caio Meikaru, Lucas, Ricardo Lisboa, Talison, e Vitor Serrano) com a seguinte formação: João Vitor, Caio Meikaru, Iago, Lucas Cavenco, Luiz Fernando, Pedro Karan, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Angi, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Leonardo, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Renan Molina.
O adversário era tão fraco que não passava do meio de campo, e a vitória foi tranqüila.
Relatório do técnico: “O 3º jogo da 1ª fase foi tranqüilo, e a equipe adversária muito fraca tecnicamente. Começamos muito mal. Aos poucos a equipe foi entrosando, e os gols foram sendo marcados. No segundo tempo foram feitas algumas alterações, e mesmo assim a nossa continuou dominando a partida, e fizemos mais três gols.”
Após o jogo, o 93 ficou ali para assistir o jogo do 91 que jogou com o Opalkopings PK, e venceu por 1x0 (gol de Washington) com a seguinte formação: Matheus, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Renan, Ricardo Assumpção.
Reservas: Pedro Henrique, Caio, Luiz Lacerda, Washington, Bruno Hikavey.
Foi o jogo mais difícil que o anterior. Os adversários chegavam junto, davam muitos pontapés, mas nosso pessoal estava determinado a sair dali com a vitória, e foi o que aconteceu.
Relatório do técnico: “Este jogo foi muito difícil para marcarmos gol. Só conseguimos marcar com um cruzamento, a bola ficou rebatendo na defesa até o Washington, sentado, conseguir colocar a bola para dentro do gol. Depois disso só deu nossa equipe, mas erramos muitos gols e finalizações. Mas conseguimos ganhar, e classificar em 2 lugar.”
Após o jogo, foram ao barracão, e voltaram ao alojamento. Daí um garoto me pediu para ir ao shopping. Eu o dispensei porque pensei que ele não iria jogar à tarde. Os outros também quiseram ir, e não tive outra saída se não deixá-los irem também. Após o almoço o 93 descansou e eu sai com o Luis para o porto fazer a reserva de domingo do navio para a Dinamarca. Depois fomos visitar Dennys Andersson, presidente da Copa. Após um bom papo percebemos que já era a hora do jogo do 93 e fomos direto para lá.
O 93 venceu o Fagersta Sodra, da Suécia por 3x0 (gols de Caio Meinaku, Kevin, e Ricardo Lisboa). Jogaram: João Vitor, Giuseppe, Gustavo, Iago, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Victor Angi, Vitor Serrano.
Reservas: CaioMeikaru, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Renan Molina.
O time conseguiu vencer, porém, sem convencer. Continua ciscando, ciscando, gol que é bom, nada... Deixam a desejar.
Relatório do técnico: “Vencemos o jogo mas nossa equipe demorou muito para ampliar o resultado. Tivemos várias oportunidades de gol; o tempo ia passando e a nossa equipe não conseguia fazer os gols. A equipe adversária era muito fraca tecnicamente, quase não passava do meio campo. No segundo tempo, logo nos primeiros minutos fizemos o segundo, e daí para frente, até mesmo com as alterações a equipe melhorou”.
Após o jogo, fomos informados que a partida do 91 seria no mesmo campo do 93. Quando entrou um time feminino, pensei comigo:”Será que está tão atrasado assim?” Saindo dali, encontrei uma pessoa que me informou que seria no campo 2 e não no 4. Quando lá cheguei, já estava 3x0, fizemos mais 4 e jogo terminou em 6x0 com o Otrasnaff com a seguinte formação: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno Pereira, Gabriel, Vinícius, Victor, Washington, Luca.
Reservas: Danyllo, Renan, Luiz Lacerda, Arturo.
Gols de: Eduardo, Ramon, Vinicius, Victor, e Ricardo Assumpção (2).
Relatório do técnico: “Começa o mata-mata. Perdeu estávamos fora, tínhamos acabado de sair de uma classificação. Antes do jogo fiz uma reunião pedindo mais vontade e mais alegria para a equipe. O adversário não dificultou nossa partida, com isso os gols foram saindo naturalmente.”
Voltamos ao alojamento. Encontrei a Lucia e a minha filha dizendo que havia um problema sério com o Pequeninos: alguns garotos haviam molestado garotas da Suécia. Não tem problema. Às 20h faríamos nossa reunião, e o responsável pela escola veio conversar conosco. Durante a reunião ele expôs o que havia acontecido no 3º andar. Eu disse a ele que nossos garotos estavam no 1º andar, por que iriam até lá?. Aí soube que ele falou com todos os atletas dos paises alojados na escola. Então não havia porque me preocupar!... Após a absurda insinuação, fizemos nossa reunião e o 93 foi dispensado até as 22h. A equipe 91 ficou livre até as 22h30, quando fomos dormir.
19 de julho – Acordei às 5h55, e em seguida o 93 que tomou banho, café e foram para o seu jogo do dia com o Dalum F1, com: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Victor Angi e Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Leonardo, Matheus Morelli, Pedro Karan.
Perdemos por 1x0. E o time novamente não se encontrou, tem algumas peças na equipe que não estão se encaixando. Realmente não merecem serem campeões das Copas disputadas.
Relatório do técnico: “Perdemos um jogo de muita marcação dura, e a equipe adversária sabendo que era uma equipe brasileira. Logo no início da partida veio para cima e lançando a bola para o atacante melhor e mais rápido deles. Aos poucos nossa equipe foi se encontrando e começou a marcar duro e tocar bola, e tivemos algumas oportunidades, mas os contra ataques adversários eram muito perigosos com esse jogador rápido. O que se pode destacar que a arbitragem era muito fraca não tinha o comando do jogo e não marcava faltas de ambos os lados. No segundo tempo se inverteu, fomos para cima deles com tudo, para definir a partida e perdemos várias oportunidades de gols. E no final da partida aos 23 min numa falha da defesa em contra ataque adversário, tomamos o gol e assim acabamos perdendo”.
O 91 acordou às 8h, tomou banho, café, e foram para o seu jogo do dia com o Brescia ST, da Itália, com: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Pedro Henrique, Vinícius, Carlos Trombini, Victor, Washington.
Reservas: Luiz Zanella, Luiz Lacerda, Arturo, Luca.
Vencemos por 3x0 com gols de: Hugo, Vinicius, e Washington.
Relatório do técnico: “Um jogo que pensamos que ia ser muito difícil, porque esta equipe tinha se classificado em 1º lugar. Mas quando entramos em campo, vimos tudo do contrário. Fizemos os gols com a bola bem trabalhada, a equipe adversária sendo fraca viu que estava muito difícil para eles. Começaram a bater nos nossos meninos, foi expulso um jogador deles, mas nisso só mandei trabalhar a bola e deixar o tempo passar.”
Após o jogo voltaram ao alojamento, tomaram banho, almoçaram e foram descansar.
Acordaram , tomaram banho e foram para o 2º jogo do dia com o IFK Gotebörg, o melhor clube da Suéciac com: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Carlos Trombini, Victor, Washington, Ricardo Assumpção.
Reservas: Pedro Henrique, Luiz Zanella, Caio, Luiz Lacerda, Luca.
No tempo normal, empatamos em 1x1, com gol de Ricardo Assumpção. E vencemos nos pênaltis por 6x5 com Vinicius, Diogo, Hugo, Washington, Vitor, Eduardo.
Foi um jogo disputadíssimo. O adversário tinha uma ótima equipe - corriam bastante e trocavam bolas com muita velocidade, com 5 defensores plantados à frente da grande área. Tivemos duas chances de gol, e não fizemos. E eles, ao descerem pelo nosso lado esquerdo, numa falha tremenda nossa, conseguiram abrir a contagem. E assim terminou o 1º tempo. No 2º tempo os garotos voltaram com mais vontade, e partiram para o tudo ou nada. Num lançamento precioso do nosso meio campo, nas costas da defesa adversária, o Ricardo Assumpção partiu com velocidade, driblou o goleiro e chutou forte nas pernas do zagueiro. Conseguimos o empate, e assim terminou a partida. Fiquei pensando naquele fatídico campo em que perdemos por duas vezes nos pênaltis, e agora, pela terceira vez, não seria possível perder. Acreditando nisso, vencemos por 6x5. O nosso goleiro pegou dois pênaltis, e um deles o juiz o mandou voltar!!! Mesmo assim conseguimos a vitória, e fomos comemorar.
Após a grande alegria voltamos ao alojamento, jantamos, tomamos banho, e fizemos nossa reunião. O time 91 foi dispensado até 22h30, e a equipe 93 até as 23h30. Quando o Zé Silva veio com a notícia que o Chivas havia perdido, para nós foi um consolo.
20 de julho – Acordei às 6h15, tomei banho e voltei a descansar. Às 8h30 acordei o 91 para tomar banho e café. Às 9h acordei o 93. Foi quando soube que o Chivas ganhou do time alemão por 5x0. Às 9h30 saímos para o jogo do 91. Ao passar pela equipe do Chivas, notei que são garotos muito fortes, e achava que daria para jogar de igual para igual. Quando o jogo começou, percebi que os garotos corriam demais e não erravam nenhum passe. Foi uma verdadeira aula de futebol. Deram um show de bola nos Pequeninos e perdemos por 6x1 - nosso único gol foi do Vinicius. Se esses garotos do Chivas estiverem na idade, daqui a alguns anos serão os grandes representantes da Seleção Nacional do México, pois realmente são muitos bons.
Após o jogo, reconhecendo a superioridade adversária, todos foram dispensados até 20h. Fizemos reunião, e após todos foram dispensados: o 93 até meia-noite, e o 91 até a uma hora da madrugada. Aqueles que quiseram, foram à discoteca junto com os dirigentes. Eu fui descansar.
21 de julho – Acordei às 6h15, tomei banho e fui descansar. Às 8h tomei café. Às 8h30 o alarme tocou, e todos acordaram para evacuar o prédio. Problema sanado, todos foram tomar café. Depois fomos à Igreja dos Marinheiros, que fica ao lado do alojamento. Fomos recebidos pelo administrador e uma senhora (pastora). O padre não estava, e ela disse que poderia fazer uma palestra, desde que houvesse entre nós alguém que tocasse piano. Como não havia, eu mesmo fiz a palestra, falando principalmente sobre a casa de Deus. Ao sairmos da igreja, estava chovendo. O Ricardo Assumpção me emprestou sua blusa para que eu me protegesse. Depois agradeci pelo gesto. Alguns foram para o barracão e o shopping. Outros foram para o Parque Liseberg divertir-se nos brinquedos, graças aos convites adquiridos pela Lucia e suas amigas. Eu me preparei para ir ao casamento do Eric.
As 15h o Luiz veio me pegar e fomos para a igreja, alias muito bonita. Era uma Igreja Protestante, a cerimônia dirigida por uma pastora. Todos os convidados sentados, ela disse algumas coisas em sueco e foi pela lateral, até a porta de entrada. O primeiro a entrar foi o pai do noivo com a mãe da noiva. Ao chegar perto do altar, o pai sentou à direita no primeiro banco e a mãe à esquerda. A seguir entraram os padrinhos – dois casais de cada noivo, atrás a pastora, e a seguir entrou o Eric e a sua mãe. O noivo ficou perto do altar, e sua mãe sentou à direita junto com seu esposo. Assim que tocou a marcha nupcial, entrou a noiva, o pai sentou à esquerda com sua esposa, o noivo levantou o véu da noiva, beijou seu rosto, e seguiram juntos para o altar. A pastora disse algumas coisas, e tocou uma canção muito bonita. Falou mais um pouco, tocaram o hino, e a seguir entrou um garoto com as alianças. Entregou ao noivo, fizeram seu juramento, novo hino, e ao final uma bela música em castelhano. Os noivos desceram do altar e se encaminharam para a porta de saída, junto com os pais da noiva e os padrinhos. Quando saí, seguido dos convidados, percebi que todos estavam colocando a mão dentro de uma sacola próximo da saída. Pensei que fosse para colocar dinheiro, mas percebi que era arroz. Disse ao noivo e à noiva que, naquele momento, eles faziam o gol mais importante da vida deles. Ficaram muito felizes com a minha presença e todos os convidados. Dirigiram-se ao ônibus que os esperava para levar para a recepção. Eu voltei com o Luiz para o alojamento às 17h. Às 17h50 saímos do alojamento em direção à Casa da Associação Brasil-Suécia para saborear uma gostosa feijoada preparada pelas brasileiras que moram em Gotebörg. Levamos todos os instrumentos, e após nos deliciarmos com um prato de feijoada com direito a repetição, fizemos aquele batuque. Eu voltei mais cedo para o alojamento para arrumar minha mala para o dia seguinte. Às 22h os atletas e dirigentes já estavam de volta. Alguns ficaram acordados até as 23h, quando fomos dormir.
22 de julho – Acordei às 5h40, tomei banho, e acordei todo o pessoal. Colocamos nossas malas para fora, descemos os colchões, lençóis e cobertores para o andar térreo. Limpamos o alojamento, entregamos as chaves e aí veio a reclamação que ainda tinha sujeira (chocolate) no quarto do 93. Reuni quatro garotos e pedi que limpassem. Tudo em ordem, pegamos o ônibus, colocamos as malas e o motorista percebeu que não havia lugar para todas a bagagem. Disse que o outro ônibus levaria as restantes. Ao chegarmos ao porto, colocamos tudo no container, subimos para o 2º andar, e ficamos esperando a hora do embarque. Às 9h começaram a entrar para o navio Stena Line, e às 9h30 deixamos Gotebörg com destino a Frederikshaven. Todos comeram seus lanches, e eu reuni a Comissão para tomar um café. Após lancharem, alguns foram dormir, outros foram para o free-shop comprar presentes para seus entes queridos. As 12h45 o navio chegou ao seu destino. Ao descermos encontramos o motorista com o cartaz escrito “Pequeninos”, dizendo que o ônibus era o número 3, um belo ônibus de dois andares. Nos dirigimos ao container, pegamos nossas malas, e colocamos dentro do ônibus. Eu fiquei muito desapontado e preocupado, porque o meu amigo Alfredo não estava lá como todos os anos nos esperando. Devia ter acontecido algo de muito grave para ele não estar aqui. Nos dirigimos pra Hjorring, onde ficamos alojados na Lundegarden Skolen, uma ótima escola. Fui ao mercado que fica ao lado da escola fazer compras para os meninos comerem. Depois fui com a Mariseth para a Secretaria da Dana Cup pegar as informações para fazer o check in das equipes. Seguimos para a Pizzaria Bella Napoli Ristorante e Pizzeria, para deixar reservada uma pizza para cada um da delegação às 20h de amanhã. Dalí seguimos para a escola. Qual não foi nossa surpresa, quando pedimos informações num quiosque para uma mulher (coreana, ou talvez chinesa) e ela acabou nos ensinando o caminho da escola errado. Ficamos andando em circulo embaixo de chuva. Não havia muitas pessoas na rua, e quando encontrávamos, as nos diziam que estávamos muito longe da escola. Depois de andar uns três quilômetros, conseguimos chegar, ensopados. Tomamos banho, os meninos e os dirigentes nos aguardavam, fizemos nossa reunião às 20h. Depois os meninos comeram sucrilhos com leite, antes de dormir. Todos foram dispensados até 23h, quando fomos dormir.
23 de julho – Acordei às 6h20, tomei banho e voltei a descansar. Às 9h30 acordei os dirigentes e fomos tomar café. Às 11h alguns começaram a acordar. Às 11h30 todos foram treinar. Às 12h30 foram chegando para tomar café. Às 13h30, após um bom café da manhã, fizemos uma breve reunião e todos foram se preparar para o desfile. Às 16h um grupo foi na frente, porque o ônibus estava superlotado. Ao chegarmos lá na sede da Dana Cup, entreguei as listas dos atletas, e fomos dar uma volta pelos barracões. Assim que todo o grupo chegou, fomos jantar. Após o jantar, fiquei em dúvida ainda sobre a participação do Talison, Ricardo e Vinicius. Fui novamente ao Setor de Informação junto com o Ricardo Assumpção, falar com o chefe de controle. Ele disse que não haveria nenhum problema. Mais aliviado, voltei ao alojamento.
Os garotos e os dirigentes ficaram para o desfile. Às 19h em ponto, com a banda à frente, seguida de juizes e logo atrás os atletas representando cada país, deu-se inicio à cerimônia de abertura. Percorreram toda a cidade, e ao adentrarem o estádio, era anunciado o nome de cada equipe e seu país. De acordo com seu prestígio futebolístico, as palmas eram mais ou menos, e como acontece a cada ano, quando anunciaram o nome do Pequeninos as palmas foram imensas. A seguir houve o show de rock, o Homem-Show deu boas vindas a todas as delegações, e encerrou a cerimônia.
Depois disto todos foram para o ponto de ônibus nº 5, e voltaram para o alojamento. As pizzas reservadas no dia anterior chegaram 10 minutos antes da delegação. A cada um foi dada uma pizza inteira. E alguns ainda ficaram com fome! Pode? Pizza marguerita regada a refrigerante. Após saborearem a deliciosa pizza, fizemos nossa reunião, e todos foram dormir.
24 de julho – Acordei às 5h20, tomei banho e voltei a descansar. Às 7h40 acordei o 91 (B) para seu primeiro jogo do dia com o Hinna IL, que vencemos por 2x0 (gols de Pepe e Danyllo) com: Wellington, Pedro Henrique, Danyllo, Arthur Prandini, Gustavo Malheiros, Renan Bianchi, Caio, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey.
Reserva: Mike
Relatório do técnico: “Adversário tecnicamente fraco, fizemos um gol no 1º tempo, mas poderíamos ter feito mais, se não fossem os erros de finalizações de nossos atacantes. No 2º tempo fizemos mais 1 gol, tivemos varias oportunidades para ampliar o placar, mas nossos atacantes continuavam errando nas finalizações.”
Às 8h10 acordei o 93 para tomar café e voltarem ao alojamento para descansar. Às 8h40 acordei o 91 (A) para tomar café. Depois disto tomaram banho e foram para o primeiro jogo do dia com o Skepplanda BTK, que vencemos por 3x1 (gols de Vinícius (2) e Washington) com: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Bruno Ramalho, Gabriel Pizzingrilli, Vinícius, Zanella, Vitor, Washington.
Reservas: Luca e Ricardo Assumpção.
Se essa equipe jogasse com seriedade não haveria adversário. Acontece que a maioria dos atletas quer jogar para a torcida. Se esquecem que a bola é redonda, e é ela quem tem de correr, não eles. Driblam... driblam... querem fazer gols de placa, e assim fica difícil. Estávamos ganhando por 1x0, e o adversário empatou com gol do meio da rua. Aí eles acordaram e fizeram mais dois gols. Após o jogo almocei dois bolinhos, um pedaço de pão e um suco. Não foi nada bom o almoço. Voltei para o alojamento e fui descansar.
Às 15h40 saí para assistir o jogo do 93 com o Aksla IL 2. Vencemos por 7x0 (gols de Ricardo (2), Talison (2), Gustavo, Luiz Fernando, Renan Molina) com: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Serrano.
Relatório do técnico: “Primeiro jogo da 1ª fase. Um jogo tranqüilo contra um adversário sem muita qualidade técnica. No 1º tempo vencemos por 4x0, e no 2º tempo pudemos fazer várias substituições trocando 7 jogadores. Fizemos mais 3 gols, e o adversário sequer chutou a gol.”
Foi um jogo muito fácil, tão fácil que o adversário não passou do meio de campo. Quando saí do alojamento estava chovendo. Achei que ia passar. Ao chegar na sede da Dana Cup fui ao barracão comprar um guarda chuva para me proteger melhor. Assim, pude assistir tranquilamente o jogo do 93.
Depois da partida fui jantar. Ao chegar lá, a fila de entrada estava imensa, e a cada momento crescia ainda mais. Todos os jovens que chegavam ficavam naquela fila. Foi tanta a confusão que desisti, e voltei ao alojamento.
Os times 91 (A) e (B) saíram para jogar no mesmo local. Eu estou no alojamento. São 20h25. Enfim chegou o Almir. Estava super cansado, e disse que não iria à festa dos lideres. Fiz ele compreender que havia um prêmio para quem fosse à festa.
Às 20h30 chegou o 91 (A) com a boa noticia que venceram por 1x0 com o gol de pênalti do Vinicius, contra o Konnerud FB, com: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Bruno Ramalho, Gabriel Pizzingrilli, Vinícius, Luiz Zanella, Vitor, Ricardo Assumpção.
Reservas: Washington e Luca.
O adversário jogou na retranca, deu tanta pancada que dois 2 deles foram expulsos. Só foi possível entrar pelas laterais. Apesar de todas as artimanhas para não perder o jogo, nossa vitória foi convincente.
Após o jogo, voltaram ao alojamento, tomaram banho, e foram lanchar.
Comentário do técnico: “Este jogo não tem muito que falar. Como seu Guima pediu para tocar a bola, o time esqueceu de chutar a bola em gol. Só fizemos um gol num pênalti sofrido pelo Diogo e batido pelo Vinicius. No segundo tempo a equipe adversária começou a bater muito, com isso eles acabaram com 9 jogadores.”
O 91 (B) jogou com o Sorum IL, e vencemos por 2x0 (gols de Pepe) com: Wellington, Pepe, Danyllo, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Eduardo, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey.
Reservas: Arthur Pandini e Mike.
Comentário do técnico: “Começamos jogando muito mal, e aos poucos fomos acertando. Quando a equipe se posicionou melhor fizemos 2 gols rápidos, e podíamos ter ampliado o placar. No 2º tempo pensávamos que logo no início iríamos golear e foi completamente diferente. A equipe carregou muito a bola, não manteve a mesma postura do final do 2º tempo, mas mesmo assim vencemos com tranqüilidade.”
Após o jogo voltaram ao alojamento, tomaram banho e foram lanchar. Os dirigentes foram para a Festa dos Líderes. Minha filha e eu ficamos com os atletas. Às 23h, todos fomos dormir.
25 de julho - Acordei três vezes à noite, preocupado com o horário do jogo do 93. A última vez que levantei foi às 6h43. Fui tomar banho, e ao voltar acordei o 93. Tomaram tomar banho, e saíram para o primeiro jogo do dia com o Nesbyen IL. Vencemos por 4x0 (gols de Caio Meikaru, Gustavo, Ricardo, e Talison) com: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Leonardo Peres, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina, Vitor Angi
Relatório do técnico: “Logo aos 50 segundos fizemos o primeiro gol, e no 1 minuto o segundo gol. Depois nossa equipe só tocou a bola com tranqüilidade. Foi o melhor jogo da nossa equipe, tocou muito bem a bola, fez os gols que surgiram e não desperdiçaram oportunidades. No 2º tempo fizemos as alterações, e mantivemos o mesmo ritmo de jogo”
A seguir voltaram à sede da Dana Cup, foram almoçar e voltaram para o alojamento para descansar.
Às 8h30 chamei o 91 (B). Foram tomar café, e voltaram para o alojamento. Às 13h30 tomaram banho, e foram para os jogos do dia. No mesmo horário o 91 (A) jogou com o Fylligen FB 1. Vencemos por 2x0 (gols de Diogo e Vinícius) com: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Bruno Ramalho, Gabriel Pizzingrilli, Vinícius, Luiz Zanella, Victor, Luca.
Reservas: Washington, Ricardo Assumpção.
Relatório do técnico: “Este jogo, como já estávamos classificados em 1º lugar, pedi para trabalhar mais a bola para não cansar muito, fazer com que a bola corra mais. Trabalhamos bem a bola, a equipe adversária não deu nenhum chute a gol. Erramos muito gol, tivemos chance de fazer bastante, mas ficamos brincando muito.”
O 91(B) jogou com o Andalsnes IF, e perdemos por 1x0 com: Wellington, Pepe, Danyllo, Arthur, Gustavo Marreiros, Renan Ongaro, Caio Paulin, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey.
Reservas: Carlos Trombini e Mike.
Relatório do técnico: “Jogo classificatório. Mesmo perdendo por 1x0 nossa equipe se classificou em 1º lugar. Jogo muito difícil, adversário muito forte fisicamente, forte na marcação. Decidia a sua classificação no jogo e por isso, usou até de jogadas violentas. Taticamente no inicio do jogo tivemos dificuldade, e a equipe adversária fez o gol de escanteio numa falha da nossa defesa. No 2º tempo acertamos o posicionamento da equipe, e conseguimos uma oportunidade de gol numa cobrança de pênalti desperdiçada. Poderíamos fazer um jogo melhor se houvesse mais empenho da equipe como um todo.”
Foi um jogo em que a correria prevaleceu. Os adversários colocaram um atleta rápido na frente e ele correu como se estivesse com medo de um leão. Numa jogada de escanteio, esse atleta pegou a bola livre pelo nosso lado esquerdo, e fez um gol da vitória. A partir daí dominamos o jogo e perdemos até pênalti. Eu sempre digo que “time que perde pênalti dificilmente ganha jogo”.
Apesar da derrota mantivemos o 1º lugar do grupo. Fui assistir esse jogo com meu banco ambulante. Minha perna ficou adormecida e quando fui levantar caií. Os atletas vieram preocupados ao meu encontro perguntando se havia me machucado; eu disse que não e agradeci a preocupação comigo. Após o jogo, jantamos e voltamos ao alojamento.
O 93 jogou com o Mälarhöjden IK. Vencemos por 2x0 (gols de Talison e Vitor Serrano) com: João Vitor, Caio, Iago, Leonardo Peres, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Angi, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Gustavo, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina
Comentário do técnico: “No 1º tempo fizemos 2 gols, e na nossa equipe dominou o jogo todo, tocou bem a bola. Mas no 2º tempo, para que a nossa equipe não tivesse nenhum jogador lesionado, devido as entradas violentas do adversário, fizemos algumas alterações e vencemos com tranqüilidade.”
Após o jogo voltaram para ao alojamento, fizemos nossa reunião, lanchamos, e fomos dormir.
26 de julho – Acordei às 6h, tomei banho e voltei a descansar. Às 8h30 acordei todo o pessoal. Tomaram café, e voltamos ao alojamento. O 93 saiu do alojamento às 11h30 para o seu primeiro jogo do dia com o Lundengard. Vencemos por 9x1 - gols de Iago, Lucas , Vitor Serrano, Renan Molina (2), Ricardo Lisboa (2), Talison (2) -, com: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Serrano.
Comentário do técnico: “No início da partida, tivemos várias oportunidades de gols desperdiçadas, e numa falha da defesa cometemos um pênalti que o adversário converteu. A partir daí, a nossa equipe partiu para cima com tudo. Os gols formam saindo seguidos um atrás do outro, e viramos o primeiro tempo por 6x1. No 2º tempo fizemos todas as alterações, e a equipe manteve o mesmo desempenho. Vencemos com tranqüilidade.”
O 91 (B) jogou com o Sandnes ULF. Perdemos por 0x1 com: Wellington, Pepe, Danyllo, Arthur, Gustavo, Renan, Caio, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey.
Reservas: Carlos Trombini e Mike .
Comentário do técnico: “Começamos meio mal no jogo, e numa jogada de escanteio tomamos gol por falha da defesa. O adversário tinha equipe forte fisicamente e na marcação, mas fraca tecnicamente. A partir do gol do adversário a equipe aos poucos foi se entrosando, e as oportunidades foram aparecendo. Mas não conseguimos fazer nenhum gol. No 2º tempo voltamos com mais força, mas o adversário usou do retardamento do jogo: chutava as bolas para as laterais e demorava para repor o jogo. Com isso fizeram jogadas desleais, deixando nossa equipe muito nervosa. O nosso atacante Pepe criou varias chances de gol, mas não conseguimos empatar.”
O que aconteceu nesse jogo foi a mesma repetição do jogo anterior: falhamos no gol deles, dominamos toda partida e não conseguimos chegar à vitória. E mais uma vez fomos desclassificados da Dana Cup.
A seguir foi a vez do 91 (A) jogar com o Egge IL. Vencemos por 3x0 (gols de Vinícius (e) e Diogo), com: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Danyllo, Luiz Felipe, Victor, Washington..
Comentário do técnico: “Um jogo que tivemos um rendimento, jogamos com muita tranquilidade, fizemos os gols com a bola bem trabalhada, a equipe adversária foi bem abaixo do rendimento que pensamos que fosse, pensamos que fosse dar trabalho. Fizemos os gols no 1º tempo, e nos 2º tempo só trabalhamos para poder descansar para a próxima fase.”
A seguir foi a vez do 93 fazer o jogo com o Bagterp IF. Vencemos por 8x0 (Caio, Kevin, Peres, Luiz Fernando, Renan, Ricardo, Talison, Vitor Serrano), com: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina, Victor Angi.
Comentário do técnico: “A equipe se comportou bem. Melhorou bastante seu posicionamento dentro de campo. Desde o início do jogo pressionou o adversário, não dando espaço de contra ataques. O meio campo trabalhou muito bem a bola e tivemos diversas oportunidades de gol. O jogo virou 6x0. No 2º tempo fizemos sete substituições. A equipe continuou mandando no jogo, mas o ritmo caiu um pouco e fizemos mais 2 gols”.
Após o jogo voltamos ao alojamento fizemos nossa reunião, lanchamos, e fomos dormir.
27 de julho – Acordei às 5h40, tomei banho, e voltei a descansar. Às 6h20 acordei o 91 (A). Tomaram banho, café e foram para o seu primeiro jogo do dia com o Vadmyra IL. Vencemos por 2x0 (gols de Bruno Ramalho e Vinícius). Jogaram: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Bruno Ramalho, Gabriel Pizzingrilli, Vinícius, Luiz Zanella, Victor, Washington.
Reservas: Mike e Ricardo Assumpção
Comentário do técnico: “Um jogo que quem não chuta não faz gol. No 1º tempo, chutamos uma vez e fizemos o gol. A equipe adversária só ficou dando chutão para frente. No 2º tempo, demos mais um chute, e fizemos o gol. Tivemos oportunidades de fazer mais gol. A equipe não foi tão boa, mas conseguimos sair com a vitória.”
Após nossa vitória fui assistir o jogo do 93 com o Lov-Ham FB. Empatamos 0x0 no tempo normal, e perdemos nos penaltis (8x9). Jogaram: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Leonardo Peres, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina, Vitor Angi.
Comentário do técnico: “No inicio do jogo começamos mal, mas aos poucos a equipe foi acertando. Tivemos várias oportunidades de gol. No segundo tempo mantivemos o mesmo empenho, com várias oportunidades de gol, mas ficou no 0x0. Nos pênaltis o aproveitamento foi bom, mas tivemos a infelicidade nas cobranças alternadas e perdemos o resultado final”.
Após o jogo voltamos ao alojamento, e descansamos. Às 17h30, os atletas tomaram banho. Na lanchonete do alojamento comeram frango com batata frita. A seguir o 91 (A) foi para o seu terceiro jogo do dia, contra e formam para o 3 jogo do dia com o Chivas de Guadalajara, do México - o mesmo de quem perdemos por 6x1 na Gothia Cup. Perdemos por 3x1 (gols de Ramon) com: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Gabriel Pizzingrilli, Vinícius, Luiz Zanella, Victor, Washington, Luca.
Reservas: Bruno Ramalho, Ricardo Assumpção.
Relatório do técnico: “Neste jogo tivemos muitas coisas boas e também coisas ruins. A equipe entrou em campo com uma vontade de mostrar ao Chivas que ia ser bem difícil ganhar o jogo da gente. Não ia ser fácil como pensavam que ia ser. Entramos com uma formação bem diferente (5-4-1), marcando o meio campo. Eles conseguiram fazer seu primeiro gol aos 20 min, com uma falha da defesa. Aí, aos 25 min eles ampliaram a partida., fomos ao intervalo com a derrota. Conversamos e chegamos à conclusão que tínhamos que sair mais para o jogo. Começamos o 2º tempo, e com uma falha deles aos 42 min, com o cruzamento do Vinicius para o Ramon fizemos o gol. A equipe deles começou a ficar desesperada, e começaram a dar chutão para a frente. A nossa equipe crescendo cada vez mais no jogo. Tivemos a oportunidade de empatar o jogo. Faltando 5 min, fomos para o tudo ou nada. Com isso deixamos o contra ataque todo para eles. Nisso eles fizeram o terceiro gol, e mataram a partida. Mas a equipe está de parabéns, ficamos em terceiro lugar mais uma vez.”
Voltamos ao alojamento, fizemos nossa reunião, onde a maioria entregou a composição sobre a viagem. Aquele que não entregou, levou um grande puxão de orelha.
Como após o jogo houve certo tumulto, provocado por alguns brasileiros presentes na partida, fizemos nossos garotos entenderem que no futuro não participassem mais de atos tão deprimentes, que nada acrescentam ao nosso Clube. Mostramos a eles que se algum dos nossos se machucasse, seria muito triste - não só para nós, como também para seus pais, que nos entregaram seus filhos em perfeitas condições físicas. Se voltassem para o Brasil machucados, como iríamos justificar o acontecido? Portanto, estavam proibidos de fazer qualquer ato que não fosse para engrandecer a nossa Delegação, o nome do Clube, e do Brasil. Estava dado o recado. Após a reunião, todos foram dispensados até a meia-noite, quando fomos dormir.
28 de julho – Acordei às 4h45, tomei banho, lavei roupa, e voltei a descansar. Às 8h30 acordei aqueles que queriam tomar café. A maioria ficou dormindo. Pegamos o ônibus das 9h e fomos tomar café. Quando estava esperando o ônibus para voltar ao alojamento, vieram o Kleber e o Arthur com uma sacola com um troféu de 1º colocado do grupo. Disse a ele que estavam faltando mais dois, pois os três times foram 1ºs colocados dos seus grupos. Portanto, que voltassem lá para reclamar. A explicação foi de que o responsável havia colocado três troféus na sacola, e que voltássemos lá na hora do almoço, para saber o que havia acontecido. Nos disseram que foram entregues três troféus a uma brasileira, a qual nos entregou somente um. Mas, não se sabia quem era esta brasileira. Mais tarde, o Kleber voltou com os três troféus e as medalhas.
Às 14h eu, a Mariseth e alguns garotos, fomos ao supermercado fazer compras para o jantar e o café da manhã. Aí percebemos que, devido ao adiantado da hora, havíamos perdido o almoço. Almoçamos no próprio alojamento. Alguns foram assistir aos jogos finais, e outros, fazer compras. Às 20h fizemos nossa reunião, jantamos, e todos foram dispensados até as 23h, quando fomos dormir.
29 de julho – Acordei às 5h45, tomei banho, e às 6h15 acordei todo o pessoal. Alguns foram tomar banho, outros foram arrumar os colchões e fazer a limpeza do alojamento. Tudo em ordem, tomamos café. Às 8h todas as malas da Delegação já estavam à espera do ônibus. À 8h05 o ônibus encostou. Colocamos as malas no bagageiro, e às 8H15 deixamos a Lundegarden Skolen com destino ao porto. Chegamos às 9h15. Enquanto descíamos as malas, a Mariseth e o Ricardo Assumpção foram ao guichê retirar os tickets para o embarque do navio. Tudo sob controle, às 9h50 adentramos ao belo navio Color Festival, da Companhia Color Line. Marcamos o almoço para o meio-dia. Todos estavam eufóricos, porque iriam comer algo diferente, vários tipos de carnes, salmão, arroz, etc... além de uma bela sobremesa, com vários atrativos. Às 12h saímos da sala onde deixamos nossas mochilas, e onde estávamos descansando, para nos dirigir ao restaurante. Neste momento, percebemos que o navio balançava demais. O mar estava muito agitado. A maioria dos meninos começou a ficar com tontura e enjôo. Nisto, a fome de muitos foi embora. Quando chegamos ao restaurante Verenda, havia um local reservado só para nós. Os garçons começaram a distribuir sacos para vômito, e foi aquele festival de “huugo! huugo!, huugo!”. Só sei que poucos almoçaram - e que almoço gostoso!, regado a coca cola... Depois disto, aqueles que se sentiram mal foram dormir. A própria Mariseth quase caiu dura e só foi almoçar às 17:00.
Às 18h30 chegamos a Oslo. A guia Tessa já nos esperava. Retiramos as malas do container, colocamos no ônibus e seguimos para Holtet Skole, a melhor escola utilizada para alojamento da Norway Cup. Deixamos as malas e fomos jantar. Eu, a Mariseth, o Almir e o Kleber fomos fazer o check-inn. Voltamos ao alojamento, fizemos uma rápida reunião, e fomos dormir.
30 de julho – Acordei às 6h tomei banho, e voltei a descansar. Às 8h acordei o 93 , tomaram banho, e café. Seguiram para o primeiro jogo do dia contra o Orygge. Vencemos por 9x0 (gols de Iago, Lucas (2), Luiz Fernando, Matheus Altíssimo, Ricardo (2) Vitor Serrano, e mais um gol contra). Jogaram: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Leonardo Peres, Lucas Cavenco, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina, Vitor Angi.
Comentário do técnico: “Jogo tranqüilo e fácil, o adversário muito fraco tecnicamente, em poucos minutos já estava 6x0 e mesmo com as alterações a nossa equipe dominou o jogo todo, mas faltou mais empenho daqueles que entram para ampliar o placar”.
Às 9h acordei o 91. Tomaram café, e voltaram ao alojamento para descansar. Às 14h almoçaram, e voltaram ao alojamento. O 93 foi almoçar, e depois foi seu segundo jogo do dia. Venceram o Oppegard pó 9x1 (gols Giuseppe (2), Ricardo (2), Matheus Morelli (2), Luiz Fernando, Kevin, Lucas). Jogaram: João Vitor, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Pedro Ricardo, Rodolfo, Talison, Vitor Serrano.
Reservas: Caio, Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Renan Molina, Vitor Angi.
Comentário do técnico: “A equipe adversária muito fraca. Nove gols foram muito poucos e o adversário não deveria ter passado do meio de campo”.
Após o almoço, o 91 voltou ao alojamento para descansar. Às 16h30 tomaram banho, e foram para o seu jogo contra o FK Sykkylsen 1 com: Matheus, Hugo, Gabriel, Wellington, Pepe, Luiz Zanella, Gustavo, Renan, Caio, Guilherme Puyol.
Empatamos em 0x0.
Reservas: Diogo, Eduardo, Ramon, Bruno, Vinicius, Danyllo, Arthur, Carlos Trombini, Victor, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike, Ricardo Assumpção.
Comentário do técnico: “Um jogo que a equipe adversária já estava com um jogo a mais que a gente. Entrou para empatar. Dei oportunidades para alguns jogarem. Não conseguiram mostrar. Tive de colocar o time titular. Mesmo assim não conseguimos fazer o gol. Um jogo muito feio, o campo escorregando muito, não conseguimos mostrar nosso futebol. Saímos com um empate, coisa que a equipe adversária queria. O jogo foi tão feio, que podemos dizer que o técnico foi errado em ter escalado o time misto. Mas é com o erro que vamos aprender. Só estamos no primeiro jogo da Copa.”
Fiquei muito chateado com o Kleber, por escalar o time errado contra uma equipe que havia vencido seu primeiro jogo da Copa jogo por 5x1. Esse adversário seria o mais difícil. A explicação dele [do Kleber] foi que achava que este havia perdido por 5x1 - o que não me convenceu.
Após o jogo, jantamos e voltamos ao alojamento. Às 20h, fizemos nossa reunião, ouvimos os dirigentes e alguns jogadores. O pensamento era unânime: temos de colocar a equipe mais forte, e quando fizer o resultado, colocar os reservas. Após a reunião, o 93 foi dispensado até 22h, e o 91 até as 23, quando fomos dormir.
31 de julho – Eu acordei às 5h30, tomei banho, e voltei a descansar. Às 6h30 acordei o 93. Tomaram banho, café e foram para o seu jogo do dia com o Kristiansund Gutter. Vencemos por 5x0 (gols de Kevin, Matheus Morelli, Ricardo Lisboa (2) e Talison). Jogaram: João Vitor, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Pedro, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Angi.
Reservas: Caio, Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Renan Molina, Vitor Serrano.
Comentário do técnico: “Começamos o jogo muito mal, contra uma equipe meio fraca. Só fizemos o primeiro gol aos 18 minutos de jogo. No segundo tempo após uma advertência na equipe e com algumas alterações, fizemos mais quatro gols e vencemos com tranqüilidade.”
Às 9h30 acordei o 91. Tomaram banho, café e fomos para o jogo com o Vestby. Vencemos por 6x0 (gols de Vinicius (2), Vitor (2), Diogo e Washington). Jogaram: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Luiz Zanella, Victor, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Arthur,Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavei, Mike, Luca.
Comentário do técnico: “Como o jogo passado empatamos, e a equipe de ontem estava com saldo de gol maior, entramos hoje para fazermos nosso saldo. Nos 10 minutos de jogo erramos no mínimo 5 gols, mas logo depois começamos a fazer os gols e acabamos o 1º tempo com o placar de 4x0. A equipe adversária não chegou no nosso gol. Mas quando precisávamos de dois gols para ficarmos tranqüilos, fizemos dois gols e ainda perdemos um pênalti, mas conseguimos sair de campo com mais gols que todos do nosso grupo, agora uma vitória simples, classificamos em 1º lugar”.
Novamente o Kleber me deixou aborrecido, pois precisávamos fazer bastante gols. O adversário era o mais fraco da chave. No começo foi um festival de gols perdidos. Mesmo assim fizemos 4x0 no 1º tempo. Fizemos 5x0 quando surgiu mais um pênalti. Imagine quem foi cobrar? O goleiro Luiz!... Só o fato de sair do gol e vir até o outro lado do campo, ajeitar a bola e bater o pênalti na mão do goleiro... Imaginem nossa trave desguarnecida! Se fosse um bom adversário, como ficaríamos nós? Mesmo assim, fizemos mais um gol. E o adversário também fez um gol no seu jogo. Então, teríamos a obrigação de vencer nosso adversário para ficar em 1º lugar do grupo . A explicação do Kleber para mim, foi que, quando o Luiz veio bater o pênalti, ele estava conversando com os reservas. Eu disse que quando um técnico conversa com o jogador para substituir, ele tem que dar as devidas explicações para quem vai entrar, olhando para o campo, para depois substituir. Disse para ele que tais fatos não mais se repitam.
Voltei de lá super-aborrecido, almocei, voltei ao alojamento, e fui descansar. A minha bronca era tanta, que não estava mais disposto a assistir o jogo do 91, pois tais fatos vêm acontecendo desde a Gothia Cup.
Almoçaram, e voltaram ao alojamento. Mais tarde, tomaram banho. Às 16h saíram para o jogo com o Jerv. Vencemos por 6x0 (gols de: Vinicius (2), Washington (2), Hugo, e Ricardo Assumpção). Jogaram: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Luiz Zanella, Victor, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno, Mike, Luca.
Comentário do técnico: “Entramos no campo para nos classificar em 1º lugar do grupo. Logo aos 25 segundos de jogo abrimos o placar. Com isso já estava classificado em 1º lugar, mas aos poucos
foram saindo mais gols. Aos 15 min comecei a trocar os titulares para descansar. Acabou o 1º tempo com o time inteiro trocado. O nosso rendimento caiu um pouco, mas conseguimos fazer mais 2 gols. Saímos de campo com um bom placar, e uma equipe que demonstrou que, quando precisa de resultado, consegue”.
Durante o jogo o Bruno (Cabeça) trombou a cabeça com o adversário e foi parar no hospital. A guia Tessa nos levou até lá. O hospital fica perto dos campos. Após o jogo levei também o Matheus, que estava com problema na virilha, e o Vinicius que estava com dor de ouvido e garganta. Ao chegarmos, o Bruno (Cabeça) ainda estava sendo examinado. Após desinfetar o local, levou um ponto na cabeça e foi enfaixado. O Matheus foi examinado, e receitado a ele um comprimido pra tomar diariamente, e uma pomada para passar na virilha. O Vinicius foi examinado e medicado com um comprimido três vezes ao dia.
Ao sairmos dali, fomos jantar. O Vinicius e o Matheus foram com a Tessa a pé. Eu e o Bruno (Cabeça) fomos de carro com o Arne. Quando estávamos jantando, chegou minha filha com o Fábio. Conversamos bastante, e após o jantar voltamos ao alojamento. Às 20h30 fizemos nossa reunião, e todos foram dispensados até as 23h, quando fomos dormir.
1º de agosto – Acordei às 7h, e tomei banho. Às 8h eu e a Comissão tomamos café. Às 9h30 acordei todo pessoal para tomar café, e a seguir descansar. Às 13h30 o 93 foi almoçar. Depois, tomaram banho e foram para seu jogo do dia com o Storm BK 1. Vencemos por 7x0 (gols de Talison (3), Caio, Kevin, Molina, e Ricardo Lisboa) com: João Vitor, Caio, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina, Vitor Angi.
Relatório do técnico: “Primeiro jogo da 2ª fase. Começamos a partida muito bem e aos 20 segundos, fizemos o primeiro. E daí a nossa equipe tocou bem a bola, fez uma boa marcação e os gols foram saindo normalmente. No 2º tempo foram feitas algumas alterações mas não mudou a força da equipe, e vencemos com tranqüilidade”.
O 91 foi almoçar às 14h. Às 17h tomaram banho, e às 17h30 saíram para o jogo o Alunorte Rainforest, do Brasil. Vencemos por 2x0 (gols de Diogo e Hugo). Jogaram: Matheus, Diogo, Eduardo Toledo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Luiz Felipe, Carlos Trombini, Victor, Washington.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Gustavo Marreiros, Renan Ongaro, Caio, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Amatuzzi, Mike, Luca, Ricardo Assumpção, Bruno Ramalho.
Relatório do técnico: “Jogo contra time brasileiro não é nada fácil. Entramos em campo com tranqüilidade, aos 4 minutos abrimos o placar com uma bola parada. Depois disso entramos no jogo deles, de ficar dando chutão para frente. E nosso futebol não é assim. No segundo tempo entramos para matar o jogo, e aos 34 minutos com outra bola parada, fizemos o segundo gol. Depois só trabalhamos a bola para sair com a vitória”.
Após o jogo, voltaram ao alojamento para jantar. A própria Organização trouxe o jantar de todos para o refeitório. Depois, tomaram banho, fizemos uma rápida reunião, e todos foram dormir.
2 de agosto – Acordei às 6h, e tomei banho. Às 7h30 acordei o 93. Tomaram banho, café e foram para o seu primeiro jogo do dia com o Skupi . Vencemos por 2x0 (gols de Lucas e Talison), com: João Vitor, Caio, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina, Victor.
Relatório do Técnico: “Segundo jogo da segunda fase, começou equilibrado e com jogadas duras e marcação muito forte dos dois lados. O adversário estava tentando intimidar a nossa equipe com jogadas violentas, mas a nossa equipe não se intimidou. Aos poucos fomos dominando a partidae e em duas jogadas de habilidade fizemos dois gols.”
O 91 acordou às 9h30. Tomaram banho, café e foram para o seu jogo com o Hood. Vencemos por 2x0 (gols de Vinícius), com: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Gabriel, Vinícius, Carlos Trombini, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Comentário do técnico: “Jogo contra o time do país é muito difícil. E a equipe adversária é muito forte, mas com paciência fizemos os gols, e conseguimos sair com um bom resultado”.
Quando estava me preparando para ir assistir o jogo do 91, havia uma pessoa na escada olhando para mim. Não dei muita atenção. Fui até o banheiro e observei que usava um boné do Pequeninos. Foi aí que percebi que era o Luiz, que havia chegado de Goteborg para assistir nossos jogos. Após os cumprimentos, fomos assistir os jogos do 91. Após a vitória fomos ao barracão. Lá pudemos ver que os preços não eram nada agradáveis. Passamos pela sala de imprensa, cumprimentamos o Frode [Kyvag, presidente da Norway Cup], almoçamos e seguimos para o alojamento. À 14h, o 93 seguiu para o seu segundo jogo do dia com o Tromsdalen G 93. Vencemos por 4x2, com gols de Lucas (3) e Ricardo Lisboa. Jogaram: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina, Victor Angi.
Relatório do Técnico: “Jogo das oitavas-de-final. Começamos muito bem, e logo a um minuto de jogo, fizemos o primeiro gol. Logo em seguida sofremos o gol de empate, mas mesmo assim nossa equipe foi a frente, fizemos mais 3 gols e definimos a partida por 4x2”.
Logo depois fomos assistir o jogo do 91 com o Grei. Vencemos por 2x1, com gols de Hugo e Vinicius, com: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Welington, Pepe, Danyllo, Luiz Felipe, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike, Arthur Prandini.
Relatório do técnico: “Jogo contra time norueguês é sempre difícil. Nste jogo vimos que nossa equipe sabe lidar com a dificuldade. No primeiro tempo só deu a nossa equipe, a equipe adversária a favor do vento conseguiu só chutar uma bola no nosso travessão. No segundo tempo, aos 25 segundos de jogo abrimos o placar. Conseguimos o que queríamos: sair com o placar a nosso favor. Com paciência a equipe foi chegando ao gol, e aos 9 minutos fizemos o segundo gol. Daí pra frente só deu nossa equipe. O time adversário era muito forte, começou a bater em nossos jogadores”.
Após o jogo, jantamos, voltamos ao alojamento, e todos foram tomar banho. Às 20h30 fizemos nossa reunião. O 93 foi dispensado até 22h30, e o 91 até as 23h, quando fomos dormir.
3 de agosto – Acordei às 6h, e tomei banho. Acordei o 91 às 7:15. Tomaram banho, café e foram para o seu jogo do dia com o Skeid Footbal. Vencemos por 1x0, gol de Vinícius. Jogaram: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Arthur Prandini, Gustavo Marreiros, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Relatório do Técnico: “O campeonato está chegando ao fim e os jogos ficando cada vez mais forte. Hoje pegamos uma equipe muito técnica, muito forte, mas nossa equipe foi muito técnica e muito calma. Fomos aos poucos no primeiro tempo. Nossa equipe ficou muito atrás, mas com uma jogada do Diogo, o Vinicius fez nosso gol da vitória. Fomos para o intervalo com o placar a nosso favor. No segundo tempo nossa equipe teve chance de fazer mais gols, mas conseguimos segurar o placar e sair com a vitória”.
Acordei o 93 às 8h30. Tomaram banho, café, e foram para a quarta-de-final com Diambars, do Senegal. Perdemos por 1x0, com: João Vitor, Caio, Gustavo, Iago, Leonardo, Lucas, RicardoLisboa, Rodolfo, Talison, Victor, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Luiz Fernando, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina .
Comentário do técnico: “Jogo das 4ªs-de-final; tivemos um início de partida muito bom com três grandes oportunidades de gols, mas não conseguimos marcar. No segundo tempo a nossa equipe não teve o mesmo desempenho, mas o adversário não criou nenhuma oportunidade de gol. Fomos para o gol de ouro. No primeiro tempo o adversário teve uma oportunidade de gol, mas o nosso goleiro salvou. No segundo tempo do gol de ouro, tivemos a maior oportunidade de gol e acabamos perdendo. E numa falta a nosso favor, onde poderíamos vencer o jogo, causamos um contra ataque que determinou a derrota numa cobrança de pênalti”.
Eu e o Luiz fomos assistir o jogo do 91. Lá constatamos que o Frode, presidente da Copa, fora assistir nosso jogo.
Após a brilhante vitória, fomos assistir o jogo do 93 e saímos de lá decepcionados, porque a equipe perdera no mínimo quatro gols feitos nos primeiros 10 minutos de jogo. Foi muito desgastante para todos nós ver que nossa equipe era superior, e não soube tirar proveito disso, transformando em gols sua superioridade. No momento do jogo do 91 aparecera uma guia chilena, e disse que um nosso jogador havia ido para o hospital, que estava vomitando sangue e também estava com o olho inchado e roxo. Aí fiquei sabendo que era o João Victor. Ele havia ido para o hospital com o Almir. Ficaria lá até o dia seguinte, em observação, pois levara um chute no olho na hora do jogo. À noite o Almir viria descansar, e o Zé Silva iria passar a noite no hospital.
Pela manhã eles voltariam sem maiores problemas, com nossa guia Tessa.
Agora só nos restava torcer para o 91. E a boa surpresa da manhã foi a derrota do Chivas para o time do Senegal por 1x0.
Após os jogos, voltamos ao alojamento. O 91 foi almoçar e descansar . Às 13h disse ao 91 que o que queríamos aconteceu: a eliminação do Chivas no campeonato. A seguir tomaram banho, e às 13h30 saímos para o importante jogo com o Diambars, do Senegal, na semi-final da Norway Cup. Vencemos por 1x0, com o gol de Vinicius. Jogaram: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Arthur Prandini, Gustavo Marreiros, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Comentário do técnico: “Podemos dizer que este jogo foi uma das melhores semi-finais que já teve nossa equipe. Com muita raça, força, e para ganhar do Pequeninos tem que ter o dobro de tudo isso. No primeiro tempo administramos a nossa bola. No segundo tempo fomos para cima, para poder ganhar. Mas o jogo estava muito difícil. Tivemos que ir para a bola parada, e aos 43 minutos com um cruzamento do Victor, Vinicius fez o gol da vitória, e o caminho ficou livre para a final!!!
Foi um jogo disputadíssimo, em que eles apelaram muito, dando muita botinada em nossos garotos que não se intimidaram. Ao invés de revidar, jogaram futebol. No 1º tempo o Vinicius teve oportunidade de abrir a contagem; mandou uma bola na trave que voltou para o campo de jogo. Logo em seguida, eles retrucaram também com uma bola na trave. O jogo continuou com vários escanteios a nosso favor, e o goleiro sempre ia buscar a bola no alto - pois o mesmo tinha mais de 1,90m de altura. No 2º tempo, pedimos ao Victor que batesse o escanteio a meia altura, e que o Vinicius ficasse no primeiro pau, na frente do goleiro. Assim que a bola foi lançada, o Vinicius saiu do primeiro pau, acompanhou a bola, e fez o gol da vitória. A partir daí foi pauleira para todo lado. E nós, firmes, concentrados no jogo. Assim que o juiz apitou o final da partida, eles quiseram partir para a agressão. Mas os brasileiros presentes ao jogo invadiram o campo, e eles recuaram. Após a grande vitória reuni o pessoal e dei os parabéns. Os fiz verem o quanto era importante ser brasileiro. Naquele momento “um engraçadinho” disse que aquele era o momento da “Discoteca”. Disse a ele que o momento era sério, e não de brincadeira de mau gosto. Disse a eles que estavam cansados, que entendia isso, e eles teriam de se superar para o dia seguinte para a grande final. Todos formam dispensados até as 19h, quando iríamos jantar. Todos foram para o Barracão e internet. Eu, o Luiz e alguns dirigentes fomos até a sala de imprensa, para dar as devidas informações sobre a equipe que iria disputar a grande final do dia seguinte.
Quando fomos ao barracão, constatamos que os preços ainda continuavam altos. Às 19h jantamos e voltamos ao alojamento. Todos foram tomar banho. Às 20h30 fizemos nossa reunião, e todos foram dispensados até as 23h.
Conversei com o Arne, e pedi que ele trouxesse 16 frangos assados, com refrigerante e pão às 13h30 do dia seguinte, pois o 91 almoçaria às 14h. Tudo sob controle, às 23h fomos dormir.
4 de agosto – Acordei às 6h, tomei banho, e descansei até as 7h30. Fui tomar café com o Zé Silva, e às 8h40 acordei todo pessoal. Tomaram café, e às 10h fomos visitar o Asilo que fica bem ao lado do nosso alojamento. Foram momentos descontraídos e de reflexão. A maioria dos nossos atletas entendeu a importância da visita a pessoas que estão praticamente chegando ao fim de suas vidas. Alguns velhinhos até me reconheceram, e eu percebi que o prazer deles em nos ver era imenso. Valeu a pena. Após a visita todos foram dispensados para ir ao sacolão, com o compromisso de estar de volta ao meio-dia. Eu, o Luiz e minha filha fomos ao sacolão, e com a ajuda do Luiz compramos alguns agasalhos pela metade dos preços. Todos os anos compramos sempre na mesma loja, e o responsável já se tornou um grande amigo nosso. Por isso o desconto é feito por eles com muito prazer. Após as compras, voltamos ao alojamento. Às 13h30 chegou o nosso alimento. Fomos comer no refeitório onde fizemos uma grande amizade com os responsáveis do local. Cada um comeu metade de um frango e refrigerante. Após todos se saciarem, voltamos ao alojamento, e todos tomaram banho.
Às 15h45 saímos para a grande final.
Fomos a campo contra o Kvik Halden FK com: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Arthur Prandini, Guilherme Puyol, Bruno Hikavey, Mike.
Vencemos por 2x1, com gols de Ramon e Ricardo Assumpção.
Comentário do Técnico: “Toda final não é nada fácil. No primeiro tempo conseguimos fazer o gol aos 10 minutos com o Ramon, depois só deu a gente. No segundo tempo tomamos o gol, mas com tranqüilidade fizemos o segundo, e saímos com o título”.
Fechamos a Copa com a TV Canal 2 mostrando para toda a Europa as qualidades de nossos atletas. Quantas dificuldades tivemos para chegar até aquele momento, e ter o privilégio de mostrar ao Velho Mundo do quanto somos capazes... E o engraçado é que o garoto que eu não queria que viesse, pois pensava que ele iria me causar grandes problemas, deu passe para o primeiro gol, e fez o gol da vitória. Com isso me deu a alegria necessária para comemorar o título mais importante da excursão. Conquistou não só a mim, como toda a delegação. Valeu a pena tê-lo em nossa companhia. Assim que o juiz apitou o final da partida, foi uma festa inesquecível - uma invasão de campo por todos os brasileiros presentes. A euforia durou bastante tempo. Até o Embaixador do Brasil apareceu para tirar foto conosco. O primeiro a subir ao podium foi a equipe 91 vencedora do torneio, juntamente com o Embaixador para receber as medalhas e os troféus a que fizeram jus. Foram aplausos demorados para nossos heróis. Após a comemoração, apareceram muitos brasileiros em nosso alojamento, querendo ir conosco para Sandfjord. Quiseram até fazer feijoada para nós. Agradecemos, e eu disse que, para onde iríamos, havia muitos brasileiros já comprometidos conosco, para fazer não só a feijoada como também churrascos e etc...
Voltamos ao alojamento. Fizemos uma ótima reunião e, no meio dela, como acontece todos os anos, apareceu o Frode, presidente da Copa, para nos dar parabéns. Conversou bastante conosco, e ainda prometeu vir no domingo pela manhã para se despedir de nós. Agradecemos sua presença, fizemos uma salva de palmas, e continuamos nossa reunião. Após a mesma, todos foram dispensados até a meia-noite, quando fomos dormir.
5 de agosto – Acordei às 6h, tomei banho, e voltei a descansar. Às 7h saí com o Zé Silva para tomar café. E, como sempre, o tratamento conosco é sempre especial. Assim que chegamos nos prepararam ovo quente, café quente, e tudo que precisássemos. Às 7h40 acordei todo o pessoal, desmontamos as camas, colocamos sua capa, levamos as malas para fora, limpamos o alojamento, e foram tomar café. Eu fui junto. No refeitório me trouxeram outro copo de café brasileiro com leite. Após o café, agradecemos a todos os responsáveis pelo refeitório. Quando saímos, o ônibus já nos esperava. Em seguida chegou o Frode. Todos tiramos fotos e mais fotos com ele, que se despediu de nós esperando que voltássemos em 2008. Eu disse a ele que faríamos o possível para estar aqui novamente, no ano que vem. Enquanto isso, o Roar e alguns garotos continuavam colocando as malas no bagageiro e no corredor do ônibus. Tudo sob controle, deixamos a Holted Skole pertinho deo Ekberg, com destino ao Holmencolen, a torre de esqui muito alta, com vários metros de altura. Como acontece a cada ano, fico sempre surpreso e sem entender como uma pessoa sai daquela altura com sobre um esqui com 5 kg até embaixo, e consegue parar a uma distância tão curta. Dizem que antigamente os esquis pesavam de 42kg a 45 kg, e as pessoas subiam a pé. Hoje os esquis pesam bem menos, e as pessoas sobem de elevador. É a tecnologia a serviço do ser humano. A maioria dos garotos subiu até perto do topo da torre, e tiraram fotos. Voltaram ao ônibus, e seguimos para o Parque Vigeland (também conhecido como Museu da Vida). É um dos locais mais famosos do mundo. Lá existe duas estátuas de bebes chorões, que fazem muito sucesso. Já foram roubadas duas vezes, e devolvidas ao Museu. São tão famosas que mercado algum compraria essas peças. O Parque Vigeland foi construído por um único homem [o escultor Gustav Vigeland] que dedicou toda sua vida à esta obra.
Dali seguimos para Sandfjord, onde chegamos às 14h. O alojamento é uma escola bem pertinho do antigo estádio do Sandfjord Futebol Clube. O novo estádio foi inaugurado no mês de julho. Aliás, é um belo estádio, todo moderno, e fica bem perto do antigo estádio. Todos alojados, saí com o Roar para comprar pizza para a garotada. Antes, fomos ao estádio conhecer suas dependências. Conheci os vestiários, e constatei que neles já estavam os uniformes das duas equipes que se confrontariam às 18h. Subimos ao enorme salão de festas. Achei maravilhoso: serviam comida naquele momento. Uma equipe de reportagem entrevistava o técnico do Sandfjord e um jogador da equipe. Pegamos o envelope contendo os convites da delegação do Pequeninos para assistir ao jogo do Sandfjord versus Vikings. Fui ao gramado pensando que era grama sintética devido à sua perfeição. Mas, era grama natural. Muito lindo. Me disseram que o gramado foi instalado em nove meses. Duas novas belas arquibancadas ficarão prontas no próximo ano.
Dalíali fomos para a Pizzaria Pepe. Pegamos as pizzas e fomos almoçar. Às 17h saímos para assistir o jogo do time local com o Viking. Sentamos na ala L, e os garotos foram para as laterais, onde não há poltrona, e sim arquibancada. Quando estávamos acomodados, apareceram pessoas com o mesmo lugar de assento. Aí percebemos que estávamos na ala errada. O jogo começou, e aí chegou o Zé Silva para nos fazer companhia. Aos primeiros 10 minutos percebemos que o Viking era bem superior ao Sandfjord. Abriram a contagem através de um grande jogador africano que cruzou na medida para seu colega concluir de cabeça. Seu domínio era total, pois havia muitas falhas na equipe de Sandfjord. Num lance isolado pela esquerda, um jogador de Sandfjord conseguiu o empate. E, por incrível que pareça, o treinador do Viking trocou o seu melhor jogador. O Sandfjord cresceu pela esquerda, e os gols foram saindo normalmente. Venceram por 4x1.
Após o jogo voltamos a pé até o alojamento. No caminho o Roar me perguntou se os atletas comeriam novamente. Eu disse que sim, e ele trouxe pão com salsicha e ketchup. Comeram muito, mas havia tanta salsicha que não conseguiram dar conta. Todos de barriga cheia, fizemos nossa reunião. Nossa surpresa foi a chegada da Marlene e do Trapa. Colocamos os feijões e as carnes de molho para a nossa famosa feijoada. Depois todos foram dormir.
6 de agosto – Acordei às 5h, achei que era muito cedo, e voltei a dormir. Fui acordado às 8h45 pela minha filha, e vi que estávamos atrasados. Chamei a todos, tomamos café, e fomos participar da oficina de futebol dos garotos de Sandefjord. O Vinicius foi treinar com o equipe B da cidade. Ao meio-dia, após a oficina futebolísitca, todos voltaram ao alojamento, tomaram banho e foram almoçar. Às 15h, seguimos de ônibus para o Larvikturn, para o jogo amistoso do 91 com o time local. Vencemos por 4x1 (gols de Pepe, Gustavo, Carlos Trombini e Washington). Jogaram: Pepe, Wellington, Danyllo, Gustavo, Renan ongaro, Carlos Trombini, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Reservas: Matheus Ventura e Washington.
Comentário do técnico: “A nossa equipe atuou com os jogadores que tiveram pouca atuação na Norway Cup. Começamos o jogo um tanto dispersos, e tomamos o gol no início do jogo. Mas aos poucos fomos melhorando; colocamos um ritmo forte, e empatamos o jogo. No segundo tempo dominamos a partida, fizemos 3 gols e vencemos o jogo tranqüilo”.
Ouvi comentários que aquela equipe não perdia há mais de um ano. E que eles achavam que seriam finalistas da Norway Cup - e isso não aconteceu. Colocamos em campo todos aqueles que não jogaram a Norway Cup. Jogaram muito bem. Tão bem, que mereciam ganhar por maior contagem. Após o jogo, todos felizes voltamos ao alojamento. Os que jogaram foram tomar banho. Depois fomos comer a feijoada. Na noite anterior já se sentia o cheiro dela. Todos deram duas voltas. O “Fome Zero” saboreou quatro pratos! Na sobremesa comemos bolo feito pelas amigas da Marlene. Voltamos ao alojamento, e saboreamos aquele café feito pelo Trapa. Às 20h30 todos foram dormir.
7 de agosto – Acordei às 6h e tomei banho. Às 7h40 encontrei o Zé Silva fazendo sua caminhada, e voltei a descansar. Às 8h45 acordei todo o pessoal, e fomos tomar café. O Vinicius foi treinar com a equipe B de Sandefjord. Logo após, todos foram para a oficina de futebol para centenas de crianças da região. É uma coisa maravilhosa ouvir o som das crianças conversando entre si, e fazendo aquilo que mais gostam: jogar futebol.
Ao meio dia todos voltaram ao alojamento, tomaram banho, almoçaram, e ficaram livres até as 18h. Neste horário o 93 jogou com o Odd Skien. Vencemos por 2x1 (gols de Ricardo e Vitor Serrano ) com: Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Lucas, Luiz Fernando, Renan Molina, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Victor, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, João Vitor, Leonardo Peres.
Comentário do técnico: “Estivemos o tempo todo no campo adversário e perdemos várias oportunidades de gols. Só fizemos um no 1º tempo. No 2º tempo tivemos o mesmo desempenho e fizemos mais um gol. Fizemos todas as alterações necessárias e no final tomamos um gol”.
Após o jogo, saborearam um belo churrasco. O que sobrou o Roar trouxe para o alojamento. Às 21h fizemos nossa reunião, e todos foram dispensados até as 23h30, quando fomos dormir.
8 de agosto – Acordei às 6h30, tomei banho, e voltei a descansar. Às 8h45 acordei todo o pessoal. Tomaram café e foram para a oficina de futebol. O Vinicius foi treinar como a equipe B de Sandefjord. Ao meio-dia voltaram para o alojamento, tomaram banho, almoçaram, e todos foram dispensados. Às 18h, quando eu estava aguardando a chegada da pizza, notei que alguns atletas estavam batendo bola no campo - a maioria da equipe 93. Assim que a pizza chegou, convidei a todos para jantar. Quando todos ocuparam suas cadeiras, perguntei quem pegou as bolas e trouxe para o campo? Ninguém se acusou. Aí eu disse que se não aparecessem os culpados, ninguém comeria. Depois de alguns minutos de espera, apareceu o primeiro, o segundo, o terceiro... e faltava mais um. Após mais outro tempo de espera, de acordo com a maioria, este mais um apareceu.. Os quatro foram os últimos a jantar. Depois da janta, todos os 93 foram limpar o refeitório e o alojamento. Às 21h, fizemos nossa reunião. O 91 foi dispensado até as 23h30, e o 93 não foi autorizado a sair do alojamento.
Lá pela 22h houve um corre-corre dentro do alojamento, com empurrões e outras coisas mais. Coloquei os bagunceiros para fora, e mais tarde, depois de um bom sermão, todos foram dormir. Quando estávamos pegando no sono, apareceu uma “gang” de moleques batendo em nossas janelas. Um deles quebrou uma persiana. O Kleber me chamou, eu fui até lá, e alguns moleques da gang vieram ao meu encontro. Disse a eles que fossem para suas casas. Fechamos as portas, e tentamos dormir novamente. Eles voltaram a perturbar. Ligamos para o Roar, e ele veio imediatamente. Falou duro com os garotos, e eles desapareceram. Foi quando dormimos tranqüilos.
Fomos a campo contra o Kvik Halden FK com: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Arthur Prandini, Guilherme Puyol, Bruno Hikavey, Mike.
Vencemos por 2x1, com gols de Ramon e Ricardo Assumpção.
Comentário do Técnico: “Toda final não é nada fácil. No primeiro tempo conseguimos fazer o gol aos 10 minutos com o Ramon, depois só deu a gente. No segundo tempo tomamos o gol, mas com tranqüilidade fizemos o segundo, e saímos com o título”.
Fechamos a Copa com a TV Canal 2 mostrando para toda a Europa as qualidades de nossos atletas. Quantas dificuldades tivemos para chegar até aquele momento, e ter o privilégio de mostrar ao Velho Mundo do quanto somos capazes... E o engraçado é que o garoto que eu não queria que viesse, pois pensava que ele iria me causar grandes problemas, deu passe para o primeiro gol, e fez o gol da vitória. Com isso me deu a alegria necessária para comemorar o título mais importante da excursão. Conquistou não só a mim, como toda a delegação. Valeu a pena tê-lo em nossa companhia. Assim que o juiz apitou o final da partida, foi uma festa inesquecível - uma invasão de campo por todos os brasileiros presentes. A euforia durou bastante tempo. Até o Embaixador do Brasil apareceu para tirar foto conosco. O primeiro a subir ao podium foi a equipe 91 vencedora do torneio, juntamente com o Embaixador para receber as medalhas e os troféus a que fizeram jus. Foram aplausos demorados para nossos heróis. Após a comemoração, apareceram muitos brasileiros em nosso alojamento, querendo ir conosco para Sandfjord. Quiseram até fazer feijoada para nós. Agradecemos, e eu disse que, para onde iríamos, havia muitos brasileiros já comprometidos conosco, para fazer não só a feijoada como também churrascos e etc...
Voltamos ao alojamento. Fizemos uma ótima reunião e, no meio dela, como acontece todos os anos, apareceu o Frode, presidente da Copa, para nos dar parabéns. Conversou bastante conosco, e ainda prometeu vir no domingo pela manhã para se despedir de nós. Agradecemos sua presença, fizemos uma salva de palmas, e continuamos nossa reunião. Após a mesma, todos foram dispensados até a meia-noite, quando fomos dormir.
5 de agosto – Acordei às 6h, tomei banho, e voltei a descansar. Às 7h saí com o Zé Silva para tomar café. E, como sempre, o tratamento conosco é sempre especial. Assim que chegamos nos prepararam ovo quente, café quente, e tudo que precisássemos. Às 7h40 acordei todo o pessoal, desmontamos as camas, colocamos sua capa, levamos as malas para fora, limpamos o alojamento, e foram tomar café. Eu fui junto. No refeitório me trouxeram outro copo de café brasileiro com leite. Após o café, agradecemos a todos os responsáveis pelo refeitório. Quando saímos, o ônibus já nos esperava. Em seguida chegou o Frode. Todos tiramos fotos e mais fotos com ele, que se despediu de nós esperando que voltássemos em 2008. Eu disse a ele que faríamos o possível para estar aqui novamente, no ano que vem. Enquanto isso, o Roar e alguns garotos continuavam colocando as malas no bagageiro e no corredor do ônibus. Tudo sob controle, deixamos a Holted Skole pertinho deo Ekberg, com destino ao Holmencolen, a torre de esqui muito alta, com vários metros de altura. Como acontece a cada ano, fico sempre surpreso e sem entender como uma pessoa sai daquela altura com sobre um esqui com 5 kg até embaixo, e consegue parar a uma distância tão curta. Dizem que antigamente os esquis pesavam de 42kg a 45 kg, e as pessoas subiam a pé. Hoje os esquis pesam bem menos, e as pessoas sobem de elevador. É a tecnologia a serviço do ser humano. A maioria dos garotos subiu até perto do topo da torre, e tiraram fotos. Voltaram ao ônibus, e seguimos para o Parque Vigeland (também conhecido como Museu da Vida). É um dos locais mais famosos do mundo. Lá existe duas estátuas de bebes chorões, que fazem muito sucesso. Já foram roubadas duas vezes, e devolvidas ao Museu. São tão famosas que mercado algum compraria essas peças. O Parque Vigeland foi construído por um único homem [o escultor Gustav Vigeland] que dedicou toda sua vida à esta obra.
Dali seguimos para Sandfjord, onde chegamos às 14h. O alojamento é uma escola bem pertinho do antigo estádio do Sandfjord Futebol Clube. O novo estádio foi inaugurado no mês de julho. Aliás, é um belo estádio, todo moderno, e fica bem perto do antigo estádio. Todos alojados, saí com o Roar para comprar pizza para a garotada. Antes, fomos ao estádio conhecer suas dependências. Conheci os vestiários, e constatei que neles já estavam os uniformes das duas equipes que se confrontariam às 18h. Subimos ao enorme salão de festas. Achei maravilhoso: serviam comida naquele momento. Uma equipe de reportagem entrevistava o técnico do Sandfjord e um jogador da equipe. Pegamos o envelope contendo os convites da delegação do Pequeninos para assistir ao jogo do Sandfjord versus Vikings. Fui ao gramado pensando que era grama sintética devido à sua perfeição. Mas, era grama natural. Muito lindo. Me disseram que o gramado foi instalado em nove meses. Duas novas belas arquibancadas ficarão prontas no próximo ano.
Dalíali fomos para a Pizzaria Pepe. Pegamos as pizzas e fomos almoçar. Às 17h saímos para assistir o jogo do time local com o Viking. Sentamos na ala L, e os garotos foram para as laterais, onde não há poltrona, e sim arquibancada. Quando estávamos acomodados, apareceram pessoas com o mesmo lugar de assento. Aí percebemos que estávamos na ala errada. O jogo começou, e aí chegou o Zé Silva para nos fazer companhia. Aos primeiros 10 minutos percebemos que o Viking era bem superior ao Sandfjord. Abriram a contagem através de um grande jogador africano que cruzou na medida para seu colega concluir de cabeça. Seu domínio era total, pois havia muitas falhas na equipe de Sandfjord. Num lance isolado pela esquerda, um jogador de Sandfjord conseguiu o empate. E, por incrível que pareça, o treinador do Viking trocou o seu melhor jogador. O Sandfjord cresceu pela esquerda, e os gols foram saindo normalmente. Venceram por 4x1.
Após o jogo voltamos a pé até o alojamento. No caminho o Roar me perguntou se os atletas comeriam novamente. Eu disse que sim, e ele trouxe pão com salsicha e ketchup. Comeram muito, mas havia tanta salsicha que não conseguiram dar conta. Todos de barriga cheia, fizemos nossa reunião. Nossa surpresa foi a chegada da Marlene e do Trapa. Colocamos os feijões e as carnes de molho para a nossa famosa feijoada. Depois todos foram dormir.
6 de agosto – Acordei às 5h, achei que era muito cedo, e voltei a dormir. Fui acordado às 8h45 pela minha filha, e vi que estávamos atrasados. Chamei a todos, tomamos café, e fomos participar da oficina de futebol dos garotos de Sandefjord. O Vinicius foi treinar com o equipe B da cidade. Ao meio-dia, após a oficina futebolísitca, todos voltaram ao alojamento, tomaram banho e foram almoçar. Às 15h, seguimos de ônibus para o Larvikturn, para o jogo amistoso do 91 com o time local. Vencemos por 4x1 (gols de Pepe, Gustavo, Carlos Trombini e Washington). Jogaram: Pepe, Wellington, Danyllo, Gustavo, Renan ongaro, Carlos Trombini, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Reservas: Matheus Ventura e Washington.
Comentário do técnico: “A nossa equipe atuou com os jogadores que tiveram pouca atuação na Norway Cup. Começamos o jogo um tanto dispersos, e tomamos o gol no início do jogo. Mas aos poucos fomos melhorando; colocamos um ritmo forte, e empatamos o jogo. No segundo tempo dominamos a partida, fizemos 3 gols e vencemos o jogo tranqüilo”.
Ouvi comentários que aquela equipe não perdia há mais de um ano. E que eles achavam que seriam finalistas da Norway Cup - e isso não aconteceu. Colocamos em campo todos aqueles que não jogaram a Norway Cup. Jogaram muito bem. Tão bem, que mereciam ganhar por maior contagem. Após o jogo, todos felizes voltamos ao alojamento. Os que jogaram foram tomar banho. Depois fomos comer a feijoada. Na noite anterior já se sentia o cheiro dela. Todos deram duas voltas. O “Fome Zero” saboreou quatro pratos! Na sobremesa comemos bolo feito pelas amigas da Marlene. Voltamos ao alojamento, e saboreamos aquele café feito pelo Trapa. Às 20h30 todos foram dormir.
7 de agosto – Acordei às 6h e tomei banho. Às 7h40 encontrei o Zé Silva fazendo sua caminhada, e voltei a descansar. Às 8h45 acordei todo o pessoal, e fomos tomar café. O Vinicius foi treinar com a equipe B de Sandefjord. Logo após, todos foram para a oficina de futebol para centenas de crianças da região. É uma coisa maravilhosa ouvir o som das crianças conversando entre si, e fazendo aquilo que mais gostam: jogar futebol.
Ao meio dia todos voltaram ao alojamento, tomaram banho, almoçaram, e ficaram livres até as 18h. Neste horário o 93 jogou com o Odd Skien. Vencemos por 2x1 (gols de Ricardo e Vitor Serrano ) com: Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Lucas, Luiz Fernando, Renan Molina, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Victor, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, João Vitor, Leonardo Peres.
Comentário do técnico: “Estivemos o tempo todo no campo adversário e perdemos várias oportunidades de gols. Só fizemos um no 1º tempo. No 2º tempo tivemos o mesmo desempenho e fizemos mais um gol. Fizemos todas as alterações necessárias e no final tomamos um gol”.
Após o jogo, saborearam um belo churrasco. O que sobrou o Roar trouxe para o alojamento. Às 21h fizemos nossa reunião, e todos foram dispensados até as 23h30, quando fomos dormir.
8 de agosto – Acordei às 6h30, tomei banho, e voltei a descansar. Às 8h45 acordei todo o pessoal. Tomaram café e foram para a oficina de futebol. O Vinicius foi treinar como a equipe B de Sandefjord. Ao meio-dia voltaram para o alojamento, tomaram banho, almoçaram, e todos foram dispensados. Às 18h, quando eu estava aguardando a chegada da pizza, notei que alguns atletas estavam batendo bola no campo - a maioria da equipe 93. Assim que a pizza chegou, convidei a todos para jantar. Quando todos ocuparam suas cadeiras, perguntei quem pegou as bolas e trouxe para o campo? Ninguém se acusou. Aí eu disse que se não aparecessem os culpados, ninguém comeria. Depois de alguns minutos de espera, apareceu o primeiro, o segundo, o terceiro... e faltava mais um. Após mais outro tempo de espera, de acordo com a maioria, este mais um apareceu.. Os quatro foram os últimos a jantar. Depois da janta, todos os 93 foram limpar o refeitório e o alojamento. Às 21h, fizemos nossa reunião. O 91 foi dispensado até as 23h30, e o 93 não foi autorizado a sair do alojamento.
Lá pela 22h houve um corre-corre dentro do alojamento, com empurrões e outras coisas mais. Coloquei os bagunceiros para fora, e mais tarde, depois de um bom sermão, todos foram dormir. Quando estávamos pegando no sono, apareceu uma “gang” de moleques batendo em nossas janelas. Um deles quebrou uma persiana. O Kleber me chamou, eu fui até lá, e alguns moleques da gang vieram ao meu encontro. Disse a eles que fossem para suas casas. Fechamos as portas, e tentamos dormir novamente. Eles voltaram a perturbar. Ligamos para o Roar, e ele veio imediatamente. Falou duro com os garotos, e eles desapareceram. Foi quando dormimos tranqüilos.
9 de agosto – Acordei às 6h30, tomei banho, e voltei a descansar. Às 8h50 acordei todo o pessoal. Tomaram café, e foram para a oficina de futebol. Como havia um amistoso importante com o profissional B de Sandefjord, aqueles que iriam jogar ficaram descansando no alojamento.
Eu saí com a Mariseth, e fomos na casa do Trapa para ver as mensagens do Clube pela internet. Voltamos para o alojamento, e constatamos que estava tudo em ordem para o jogo do 91. Encontramos com o Runar, um dos patrocinadores de Sandefjord. Entreguei ali mesmo alguns presentes do Clube, e fui assistir o amistoso do 91 com o Sandefjord B. Empatamos em 2x2 (gols de Vinícius) com: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Caio, Carlos Trombini, Luiz Lacerda, Washington.
Comentário do técnico: “O futebol que nossa equipe mostrou é diferente. No começo deixamos os adversários fazerem o jogo deles. Erramos muitos gols no 1º tempo. Já no 2º tempo, com o placar empatado, começamos a tocar mais a bola. Fizemos o segundo gol, tivemos oportunidade de fazer mais, e no final, com um passe errado nosso, a equipe adversária fez o gol de empate”.
Após o jogo, a maioria foi para a piscina. Os que ficaram, comeram pizza e lingüiça. Depois, todos foram dispensados até as 18h, quando aconteceria o jogo do 93.
Às 15h a ex-esposa do Arne chegou com sua filha Linda, montaram acampamento em frente à nossa escola, e ficaram conosco.
Às 17h, saí com o Trapa para uma consulta no oftalmologista. Um médico da Norway Cup me indicou um colírio muito bom. Mas, para adquiri-lo em Sandfjord eu precisava de receita médica, por isto a minha ida ao oculista. Feito isto, fomos à farmácia, compramos os remédios, e voltamos para assistir o jogo do 93 com o Footballskole, composto pela seleção da oficina de futebol. Vencemos por 5x0 (gols de Ricardo Lisboa (2), Giuseppe, Matheus Altíssimo, Renan Molina) com: João Vitor, Giuseppe, Iago, Kevin, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina, Rodolfo, Talison, Victor.
Reservas: Caio Meikaru, Gustavo, Leonardo, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Vitor Serrano.
Comentário do técnico: “A equipe adversária, por ser uma escolinha de futebol, em relação à nossa equipe foi muito fraca tecnicamente. Não tiveram nenhuma oportunidade de gol e passou poucas vezes do meio de campo. Fizemos três gols, e poderíamos ter feito mais. No segundo tempo foram feitas algumas alterações, tirando os jogadores reservas que começaram como titulares. Não houve muita diferença, e só fizemos mais 2 gols”.
Após o jogo, fomos saborear uma deliciosa lasanha com arroz. Nos acompanhou o Adriano Munos, brasileiro, atleta do Sandefjord.
Às 20h30, quando já havíamos jantado, realizamos tradicional reunião. O depoimento do jogador Adriano Munos abrilhantou nosso encontro. Ele deu seu depoimento de vida profissional. Todos os nossos atletas fizeram suas perguntas, e tiraram suas dúvidas sobre futebol na Scandinávia. No final da reunião, todos foram presenteados com um moleton e um cachecol, e dispensados até as 23h, quando fomos dormir.
10 de agosto – Às 7h30 acordei, tomei banho e voltei ao alojamento. Às 8h50 acordei todo pessoal, e tomaram café. A maioria foi para a clínica de futebol. Outros foram pesar suas malas, já que existe um grande problema a ser resolvido quanto ao peso das bagagens serem despachadas no avião. Estamos aguardando um parecer do Roar que foi ao aeroporto saber o que poderia ser feito por nós pelo excesso de peso. Às 12h, após a clínica todos tomaram banho, e lancharam. Alguns foram para a piscina, outros para a cidade. Às 18h30 nosso jantar foi pizza com refrigerante. Às 20h30 fizemos nossa reunião, onde planejamos os jogos do sábado da Sandarcupen. Como o horário era pouco mais tarde, todos foram dispensados até 22h30 quando fomos dormir.
11 de agosto – Fui acordado às 6h30 pelo Zé Silva. Eu estava esperando o dia amanhecer. Mas, achava que estava escuro ainda. Não percebi que os meninos haviam fechado as janelas com persiana. Quando levantei fui tomar banho. Ao chegar na porta desisti, porque estava chovendo. Às 7h30 acordei todo pessoal, tomaram banho, e café. O primeiro a jogar foi o 93 com o Trosivik ao lado do alojamento. Vencemos por 5x0 com gols de: Luiz Fernando (2), Kevin, Ricardo Lisboa, e Talison. Jogaram: , com: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Victor, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Leonardo, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan Molina .
Comentário do técnico: “Primeiro jogo da primeira fase da Sandarcupen. O jogo começou com a equipe adversária tocando muito bem a bola e nossa equipe demorou um pouco para se adaptar ao campo que estava muito encharcado, mas foi melhorando e fez 2 gols no primeiro tempo. No segundo tempo foram feitas as substituições e a equipe manteve o mesmo ritmo e fez mais 3 gols e vencemos com tranqüilidade.”
O primeiro jogo do 91 foi com o Ready G 92. Nesse jogo fomos de ônibus já que o campo ficava a 2 km do alojamento.Vencemos por 12x0 (gols de: Bruno, Pepe, Vinicius (2), Danyllo, Luiz Zanella, Victor, Washington (3), Bruno Hikavey, Ricardo Assumpção) com: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno Ramalho, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Arthur Prandini, Gustavo Marreiros, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Comentário do técnico: “O jogo foi muito fácil, nossa equipe foi fazendo os gols naturalmente, no 1º tempo com o time titular, fizemos nosso placar 5x0 , no segundo tempo com os reservas fizemos mais 7 gols e conseguimos sair com um bom resultado. A equipe adversária não deu nenhum trabalho a nossa equipe, ela é muito fraca.”
O segundo jogo do 93 foi com o Tasta. Vencemos por 4x0 (gols de: Giuseppe, Lucas, Talison, e Vitor) com: João Vitor, Caio, Gustavo, Iago, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo, Rodolfo, Talison, Victor, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Kevin, Leonardo, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro, Karan, Renan.
Comentário do técnico: “Segundo jogo da primeira fase, no início do jogo a nossa equipe partiu para cima do adversário e fez 3 gols. No segundo tempo foram feitas todas as substituições e o adversário equilibrou o jogo, mas mesmo assim fizemos mais 1 gol e vencemos por 4x0.”
O 91 ficou no próprio local para o segundo jogo do dia com o Sandar IL. Vencemos por 3x0 (gols de Victor (2) e Ricardo Assumpção) com: Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luiz Lacerda, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Matheus, Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Felipe, Arthur Prandini, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme Puyol, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Comentário do técnico: “Jogo muito complicado a equipe adversária não era muito boa, mas tinha muita raça com isso complicou um pouco o nosso jogo. Com time titular conseguimos fazer um bom placar.”
Após o jogo almoçamos, e ficamos À espera do terceiro jogo do 93 com o Skiptvet IL. Vencemos por 5x0 (gols de: Giuseppe, Kevin (2), Lucas, e Pedro Karan) com: João Vitor, Caio, Iago, Kevin, Lucas, Luiz Fernando, Renan, Ricardo, Rodolfo, Talison, Victor Angi, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Gustavo, Leonardo Peres, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan.
Comentário do técnico: “Terceiro jogo da primeira fase jogamos com a equipe mais fraca do grupo. Para não tomarem de goleada o adversário ficou atrás e tivemos algumas dificuldades para fazer o primeiro gol, mas logo em seguida fizemos o segundo gol e ficou mais fácil. No segundo tempo o adversário saiu mais para o jogo e mesmo com as substituições a nossa equipe fez mais 3 gols e vencemos por 5x0.”
O terceiro jogo do 91 foi com o Loten F.K. Vencemos por 9x0 com gols de: Wellington, Pepe, Danyllo, Caio, Carlos Trombini (2), Arturo, Bruno Hikavey (2). Jogaram: Wellington, Pedro henrique, Danyllo, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme, Luiz Lacerda, Arturo, Bruno Hikavey.
Reservas: Guilherme Puyol e Washington.
Comentário do técnico: “Terceiro jogo da primeira fase, dominamos o jogo inteiro, tivemos várias oportunidades de gol, abrimos o placar logo no início do jogo e daí para frente os gols foram saindo facilmente. O adversário não teve nenhuma oportunidade de gol, tecnicamente muito fraco e fizemos mais 6 gols no segundo tempo e vencemos por 9x0.”
Após o jogo voltamos para o alojamento e todos foram tomar banho. O Roar falou que às 20h seria servido o jantar (cachorro quente). Só que o mesmo chegou às 20h05. Ele nos disse que cochilou, perdeu a hora, e por isto trouxe pizza . Todos de barriga cheia, fizemos nossa reunião e todos foram dispensados até 22h30. Uma comissão do 91 pediu para que eles fossem à danceteria ao lado do alojamento. A princípio não permiti, mas eles argumentaram que ficariam por lá até 22h; e que eu ficasse tranqüilo, pois eles ganhariam a Taça. Permiti que fossem, e que estivessem de volta no horário combinado. Após o jantar foram para a danceteria. O 93 também veio falar comigo. Disse a eles que não, porque até aquele momento nada tinham ganhado - portanto sua responsabilidade era maior que o 91, e esta era a oportunidade de ganhar pelo menos uma Copa, e levar para o Brasil a taça e as medalhas tão sonhadas pelos pais. Às 22h todos estavam de volta, e às 22h30 fomos dormir.
12 de agosto – Acordei às 7h, tomei banho e voltei ao alojamento. Depois fui com o Zé Silva tomar café. Às 8h30 acordei todo pessoal. Tomaram banho, café, e às 9h40 as duas equipes seguiram de ônibus para o primeiro jogo do 91 no mesmo local dos jogos de sábado. O 91 venceu o Trogstad/Bastad por 3x1 (gols de: Vinicius, Victor, Ricardo Assumpção) com: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Arthur Prandini, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Comentário do técnico: “Oitavas de final, um jogo que começamos muito bem, sem dar chutão para frente, saindo jogando, conseguimos fazer o resultado logo no primeiro tempo, aí no segundo tempo coloquei o time reserva, o rendimento caiu, e a equipe adversária cresceu no jogo e conseguimos fazer um gol, com isso tive que colocar alguns titulares para não passar mais vergonha. Mas no final conseguimos passar para as quartas de final.”
O ponto negativo desse jogo tão fácil para o Pequeninos foi a entrada maldosa do goleiro em nosso atleta Vinicius, machucando-o no ombro direito, o que nos deixou muito preocupados. O mesmo usou gelo no local e continuou jogando. Após o jogo fui com o 93 assistir seu primeiro jogo na sede da Copa do outro lado da cidade com o Assiden F.C. Vencemos por 3x0 com gols de: Lucas (2) e Talison. Jogaram: João Vitor, Caio, Iago, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo, Rodolfo, Talison, Victor, Vitor Serrano.
Reservas: Giuseppe, Leonardo, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan.
Comentário do técnico: “Jogo das quartas de final a equipe adversária começou o jogo muito forte e fez um gol. A nossa equipe percebendo, começou a partir para cima e fez o primeiro gol, daí ficou fácil e fizemos mais 2 gols e vencemos.”
A surpresa foi a visita do Arne, sua esposa e filho em nossos jogos. Depois do jogo do 93 voltei com o Trapa para assistir o jogo do 91 com o Stabaek Fotball. Vencemos por 5x0 com gols de: Diogo,Vinicius (2),e Washington (2). Escalação: Matheus, Diogo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Arthur Prandini, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Comentário do técnico: “Quartas de final um jogo que não foi tão difícil com o time titular conseguimos resolver o jogo logo aí no meio do segundo tempo descansei os titulares a equipe adversária não deu nenhum trabalho pra nossa equipe.”
Após o jogo almoçamos, e ficamos à espera do terceiro jogo com o Raufoss. Vencemos por 5x0 com gols de: Hugo, Gabriel, Vinicius, Washington, e Ricardo Assumpção.
Escalação: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Arthur Prandini, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Comentário do técnico: “Semifinal mais um jogo que não dificultou para nós, nossa equipe no começo estava muito devagar, só conseguimos fazer um gol no intervalo, pedi para acelerar o jogo para poder fazer mais gols e descansar para a grande final. Conseguimos com bastante tranqüilidade e jogando mais rápido fazer 4 gols e sair com uma vitória.”
Após o jogo soubemos que o 93 havia ganhado do Trostvik por 4x1 (gols de Kevin, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa). Jogaram: João Vitor, Caio Meikaru, Gustavo, Iago, Lucas, Luiz Fernando, Ricardo Lisboa, Rodolfo, Talison, Victor, Vitor Serran
Reservas: Giuseppe, Kevin, Leonardo, Matheus Altíssimo, Matheus Morelli, Pedro Karan, Renan.
Comentário do técnico: “Jogo da semi final não tivemos dificuldade para vencer o jogo. No início fizemos dois gols e chutamos 3 bolas na trave. No segundo tempo fizemos todas as substituições e ainda marcamos mais gols e vencemos por 4x1. Estamos na final!!!”
O 91 fez seu terceiro jogo com o Sandar IL 2. Vencemos por 5x1 com gols de Pepe, Vinícius (3) e Danyllo. Jogaram: Matheus, Diogo, Eduardo, Ramon, Hugo, Bruno, Gabriel, Vinícius, Victor, Luca, Ricardo Assumpção.
Reservas: Wellington, Pepe, Danyllo, Luiz Zanella, Arthur Prandini, Gustavo, Renan, Caio, Carlos Trombini, Guilherme Puyol, Luiz Lacerda, Washington, Arturo, Bruno Hikavey, Mike.
Comentário do técnico: “Para uma final de campeonato, estávamos todos pensando que ia ser bem difícil, mas o jogo ficou muito fácil, estávamos um pouco cansado, fizemos o 1º gol, mas logo depois a equipe adversária empatou , mas depois disso não fizeram mais nada, conseguimos fazer mais 2 gols. No segundo tempo troquei todos os jogadores e fizeram mais 2 gols e saímos com o placar de 5x1. É CAMPEÃO!!!”
Durante o jogo soubemos que o 93 estava ganhando por 1x0. Quando o jogo do 91 acabou, soubemos que o 93 empatou. Foram para a prorrogação que também terminou empatada, mas, foram campões pelo maior número de escanteios. Aí fizeram aquela festa. Saímos com o 91 de ônibus e fomos ao encontro do 93. Todos felizes, no caminho só se falava nas conquistas. O Roar foi até a Sede da Copa, nos trouxe muitas camisas de presente, e voltamos ao alojamento. Saboreamos aquele cachorro quente e o Roar se despediu de nós, dizendo que estava cansado. Fizemos nossa reunião, e logo depois o Vinicius veio nos mostrar que seu ombro estava inchado e com muita dor. Ligamos para o Roar e ele foi com o Zé Silva e a Mariseth levar o Vinicius até o Hospital.
13 de agosto – Acordei às 7h, tomei banho e voltei a descansar. Às 9h chegou o Lino perguntando do Vinicius. Acordei o atleta, e perguntei-lhe como se sentia. Ele disse que ainda doía mujito. Determinei que ele fosse com a Mariseth e o Lino para o médico.
Eu, Zé Silva e o Almir fomos arrumar o café para a garotada. Aos poucos foram acordando, tomaram seu café, fizeram equipes entre si, e como sempre acontece, os coroas levam vantagem. Às 14h almoçaram, e todos foram dispensados até às 19h. Alguns foram para o Centro, e outros ficaram descansando. Nisto chegaram a Mariseth, o Lino e o Vinícius, e foram tomar café. Às 19h saboreamos aquele churrasco com carne de carneiro e lingüiça, feito pelo Zé Silva , Zé Gomes e Almir. Todos de barriga cheia, saborearam aquele sorvete. A Livi trouxe um prato de chocolate. Comi uma parte e levei o restante para os meninos. Fizemos nossa reunião, e todos foram dispensados até as 23h30.
14 de agosto - Percebi uma movimentação no corredor do nosso alojamento. Acordei e fui até lá. Encontrei o Almir sentado na cadeira, dando dura na molecada - um total de 12 garotos. Ele me disse que havia dado uma dura em todos eles, e um banho de água fria em cada um, e determinou que fossem dormir. Eu não disse nada, e voltei para minha cama.
Acordei às 7h30, tomei banho, fui até o refeitório, tomei café e voltei ao alojamento. Acordei os 12 que haviam feito a bagunça, mandei que dessem 20 voltas no campo. Quando eles já estavam na 6ª ou 7ª volta, os demais atletas da delegação acordaram. Enquanto tomavam café, tiravam sarro dos maratonistas – foi aquela festa. às 12h saímos para a visita ao Museu da Baleia. Depois, alguns foram ao banco. Dali seguimos para o navio de caça às baleias. A seguir, fomos para o shopping, e após uma hora e quinze de compras, coltamos ao ônibus. Cada um ganhou dois hambúrgueres, e voltamos ao alojamento.
Todos ficaram até as 19h, quando nos reunimos e todos comeram hot-dog e refrigerante. No alojamento sempre tinha bolo murphy , maçã e banana. Após o jantar todos pegaram sorvete, fizemos nossa reunião, e foram todos dispensados até as 23h30. Logicamente como não havia mais Copas para disputar, havia uma tolerância até a meia-noite. Ficou combinado com o Roar que no dia seguinte iríamos conhecer o Museu dos Vikings. Nesse mesmo dia, fomos ao escritório do Roar e presenteamos sua esposa Livi com uma camisa do Brasil.
15 de agosto – Acordei às 7h30. Como estava chovendo, peguei meu guarda chuva e fui tomar banho. Quando estava perto do chuveiro, notei que algumas pessoas vinham ao meu encontro. Fiquei em dúvida: “quem será?” Para minha surpresa era o Almir, o Zé Silva e o Robson, fazendo trilhas para a brincadeira “Caça ao Tesouro”. Tomei banho, voltei ao alojamento e me preparei para a excursão. Nesse ínterim o pessoal reuniu a garotada e deu a largada à caça ao tesouro. Foi quando chegou o Roar e sua esposa, dizendo que não havia mais excursão por causa da chuva. Ele aproveitaria para ir até o aeroporto levar algumas malas, para ver se era possível como bagagem de mão. Levou também o Robson para o embarque para Bergamo - inclusive pagou a despesa da sua bagagem. Quando voltou ao alojamento, nos mostrou quais as malas poderiam ir como bagagem de mão; naquele momento percebi que a balança não viria mais para pesar nossas malas.
Após certo tempo a equipe do Gustavo/93, Cabeça, Caca, Serrano e Puyol, foi a vencedora do prêmio. Após a premiação, pairou uma dúvida quanto aos vencedores: se eles ainda estavam na 2ª pista, como passaram para a 5ª e ganharam o prêmio?
Parece que houve fraude!
Após a competição todos tomaram banho. Alguns foram para o Centro, para o McDonalds, outros ficaram no alojamento arrumando suas malas, e outros jogando bola.
Às 14h fizemos um lanche. Às 19h comemos aquele espaguete, e todos foram assinar a Bandeira do Clube e a do Brasil para presentear o Roar no aeroporto.
Às 20h30 fizemos nossa última reunião, porque no dia seguinte teríamos que levantar cedo, arrumar o alojamento, tomar banho, café e levar todos os colchões para o refeitório.
Às 23h30 acordei, e fui ver se todos estavam dormindo. Em alguns quartos as luzes estavam acessas. Fui lá e disse para todos irem dormir. Quando estava me dirigindo para o último quarto, encontrei o Vitinho dizendo que estava com febre e que precisava ser medicado. Falei com minha filha, e ela disse que o garoto já estava medicado. Voltei com o Vitinho, e reparei que o quarto onde ele dormia era o único que estava com a porta fechada. Percebi a jogada dele para me tirar fora da malandragem , quando abri a porta notei que alguns garotos estavam pulando a janela, dei uma dura nos dirigentes por compartilharem com aquilo que não era correto, mandei fechar as janelas, deixei a porta aberta e tranquei a porta dos fundos, quando eu olho um vulto na direção a porta, abri e perguntei:
Guima: - O que você quer?
Atleta: - Entrar.
Guima: - Aqui não. Você escolheu ficar na rua, vai ficar até amanhã cedo.
Ainda percebi que um carro dava voltas, procurando alguma coisa.
Depois de certo tempo, como era o último dia em Sandfjord o deixei entrar. Me pediu mil desculpas. Eu disse a ele que seu comportamento não foi correto, me deixou muito contrariado. Além do mais, dias antes uma gang andou nos provocando. E se o pegassem sozinho, como seria? Que ele tivesse mais juízo...
16 de agosto – Acordei às 6h, tomei banho, coloquei as coisas em ordem para deixar Sandfjord. Às 7h acordei todo pessoal. Arrumamos o alojamento, empilhamos os colchões, carregamos as malas para fora, e quando terminamos, chegou uma equipe de senhoras para limpar o alojamento. Tomamos café, levamos todos os colchões para o Clube, e às 9h30 seguimos para o aeroporto. Chegamos lá as 10h. Um grupo de meninas aguardava seus namorados para ajudar a levar as malas. Ficamos aguardando o Roar ir até o check inn pesar as malas. Ficamos apreensivos, mas graças a Deus deu tudo certo.
Hora da partida. Pedi ao Zé Silva que entregasse a Bandeira do Pequeninos autografada por todos os jogadores, e incumbi o Almir de entregar a Bandeira Brasileira com dedicatória e assinatura de todos. Aí começaram as despedidas, e as lágrimas foram inevitáveis. Um momento inesquecível para todos nós. Uma pessoa tão importante como o Roar, e ao mesmo tempo tão ligada a nós... São laços de amizades que jamais esqueceremos.
Saímos de Sandfjord às 12h45 e após um vôo com algumas turbulências, pousamos em Bergamo. Às 15h25 retiramos nossas malas, e fretamos um ônibus direto para o aeroporto de Milão, onde chegamos uma hora e meia depois. Nos acomodamos no terminal dois. Fui com o Zé Silva, o Robson e alguns garotos e fomos até o terminal 1 em busca da nossa janta. Compramos 25 pizzas grandes, 10 refrigerantes (grandes), copos, guardanapos e voltamos para o terminal 2. Foi um belo de um jantar, depois do qual todos ficaram livres. Dormimos no aeroporto, e a todo momento íamos ao guichê da [companhia aérea] BRA.
17 de agosto – Às 8h30 o balcão da BRA foi aberto. Despachamos nossas malas e seguimos para a sala de embarque. Às 11h30 deixamos Milão com destino a São Paulo.
Após uma viagem com algumas turbulências, às 16h chegamos em Fortaleza. Foi uma aterrizagem meio complicada; a frenagem foi meio brusca. A principio disseram para ficarmos dentro do avião. Depois de uma hora, pediram para sairmos pois teriam que trocar uma peça, e fazer alguns testes. Após uma longa espera, às 20h30 nos convidaram para o embarque com destino a são Paulo. Nisso eu já havia tomado um cafezinho com gostinho brasileiro, oferecido pelo Almir.
Após um belo pouso retiramos nossas malas. Alguns foram para o Free Shop comprar suas encomendas, e cada um seguiu feliz para sua casa.
Redações de atletas
1ª Redação:
Bom, primeiramente quero agradecer a Deus por participar mais uma vez dessa viagem. Sonho de muitas crianças e adolescentes viajar para a Europa, ainda mais para jogar futebol. Um sonho que consegui realizar em 2005 e tive uma alegria maior ainda de relembrar, viver novamente tudo que aconteceu em 2005 em 2007.
28 de Junho partimos do Brasil, rumo a Europa, com o pensamento de ganhar todos os campeonatos como em 2005, um pensamento de todos os colegas do time, mais nem tudo é festa, Helsinki perdemos a semi final nos penalts, na Gothia tomamos uma surra nas oitavas e os títulos indo embora também, uma frustração até vontade de ir embora deu, pegar o 1º avião para o Brasil, mais parei e refleti, não posso e não devo fazer isso, porque Deus colocou essa viagem na minha vida e pretendo ir até o final, perdi títulos?!? Sim, mais ganhei muita experiência de vida, experiência que dinheiro nenhum pode pagar, aprendi muito com meus colegas da equipe, colegas que de uma hora para outra mudaram meu pensamento, que aumentou muito a minha alto estima.
Dormimos no chão, comemos comidas que na verdade nem parecem ser comida, de tão ruim que são, que são recompensados pelos jogos que o time ganha, não com a bola no chão, mas sim com a união do grupo, de ver o sorriso do Seu Guima, quando contamos as palavras mal interpretadas pelo grupo, momentos marcantes que não serão esquecidos.E que venha a Norway Cup!!
Ramon de Lima Saro
2ª Redação: A minha história é muito importante para a minha vida, lutei muito para chegar até aqui, Graças a Deus correu tudo certo, muitos treinos e a expectativa se eu ia ou não, mas consegui.
A ansiedade era imensa até chegar o grande dia. Chegou o grande dia para mim, era um grande sonho a se realizar, quando saí do Jockey em direção ao aeroporto, fiquei muito feliz. O ruim foi se despedir dos meus pais, mais a felicidade era imensa. Depois de passar muito tempo esperando, chegou a hora do embarque, e ainda primeira vez que ando de avião. Quando saímos, rezei e agradeci a Deus, que tudo que imaginei estava se tornando realidade.
Depois de muitas horas, chegamos a Itália onde fomos para Ferrara, onde disputamos alguns jogos, e foi aí que senti que tudo era diferente.
Alguns dias passados, fui de navio, em direção a Stockholm, onde pensei, de família humilde, quem diria, Diogo Rangel, andando de navio, foi aí, que fiquei mais feliz ainda, foi nesse momento que ganhei experiência de vida, dormi no chão, .
Quando cheguei na Finlândia e revi alguns amigos ali senti, isso aqui é uma grande família. Começaram os jogos que para mim, ali começava a viagem, onde com muito esforço chegamos as semi-finais, quanto ao time A e B, que infelizmente meu time perdeu para o Cruz Azul nos penalts e o B para o PK 35. Infelicidade total, mas sabíamos que não poderíamos baixar a cabeça, então entre nós havia um elo forte de amizade.
Um pouco conformado fomos para Suécia, para disputa a Gothia Cup, onde perdemos o primeiro jogo, e ganhamos os outros dois, conseguimos passar de fase e pegamos um time sueco e ganhamos depois de um italiano, e do time da cidade IFK, já nas oitavas, a história não foi a mesma perdemos para o Chivas, aí a infelicidade foi maior, não demorou fomos de navio em direção a Dinamarca, com esperança de títulos, e tenho certeza que se mantermos amizade, união e humildade chegaremos longe.
Para mim, não tenho nem o que falar, entre muitos garotos, estar aqui, já é um grande mérito e tenho certeza, que a história faremos, sair daqui como grande homens, como muitos aprendizados que levarei para a vida inteira.
Diogo Santos Rangel
3ª Redação: Essa é uma viagem que só estava em meus sonhos até então, tive a sorte de conhecer o Clube “Pequeninos do Jockey” que me deu a oportunidade e a honra de representá-los fora do país.
Por ser uma viagem muito importante e almejada por vários atletas, me senti muito gratificado por receber essa chance.
A viagem a Europa, o continente mais bonito e rico do mundo, começa assim:
Saímos do Brasil muito felizes, pois não é todo dia que se faz uma viagem assim, mas também sabíamos que passaríamos algumas dificuldades, como foi dormir no chão na Itália, como foram as horas que alguns atletas passaram dormindo na rua quando teriam que ir para a Finlândia, essas são só algumas coisas.
Ao sair do aeroporto deixamos familiares e amigos que com certeza sentiríamos falta mais tarde. Desembarcamos em Portugal, pois houveram problemas no avião que nos levava para a Itália. Depois de um protesto pacífico, muito divertido por sinal, embarcamos para Milão, na Itália.
Já na Itália, ficamos alojados em uma espécie de teatro, mas tivemos que dormir no chão, foi um choque para alguns, mas nos organizamos e tudo correu bem.
O nome da cidade em que ficamos é Ferrara (Molinela), é uma cidade muito pequena, 805 habitantes, segundo o Seu Guima. As pessoas são muito alegres e acolhedoras, fiz algumas amizades também.
Quanto ao futebol, sem chance para os italianos.
A cidade era muito bonita, tinha muito verde e belas construções, a comida fazia com que esquecêssemos de algumas coisas ruins que aconteciam ou aconteceram com alguns de nós, realmente a comida era muito boa.
Saímos da Itália com destino a Helsinki, na Finlândia.
Chegamos em Helsinki estava muito frio, a primeira impressão que tive era que Helsinki era uma cidade tipo assombrada, mas depois, quando o sol apareceu tirou aquele ar de tristeza que existia, isso claro que na minha opinião.
A abertura da Helsinki Cup foi muito legal, pois haviam pessoas de muitos países reunidas no mesmo lugar, além de ter sido feita em um belo estádio.
O time foi bem, chegou na semi-final, aliás os dois times “A” e “B” , o time “A” na técnica e raça e o “B” também, mas principalmente na raça.
A cidade é bonita, o centro também é muito legal, o povo de lá é meio fechado com pessoas que não conhecem.
Na Finlândia eu aprendi que precisamos ter vontade e união para conseguirmos chegar a algum lugar, ou seja, na final para ser campeão.
Depois da Finlândia, viria a Suécia. Pegamos um navio muito bonito para a Suécia, no navio tinha muitas coisas legais para fazer, cassino, um pequeno centro de lojas e tinha uma danceteria também. A viagem foi tranqüila, nem tenho o que falar da comida do navio, foi sensacional..
Desembarcamos em Stockholm, na Suécia e pegamos um ônibus para Gotemburgo .
Em Gotemburgo foi muito legal, a abertura do Ullevi foi muito “show”, fizemos muito barulho fora do Estádio, várias pessoas chegaram para bagunçar conosco.
O campeonato para nós acabou mais cedo, perdemos para o Chivas do México, foi um “massacre”.
Ainda teve uma balada, que ajudou a tirar um pouco da tristeza da derrota no campeonato.
Agora adeus Gothia Cup.
Arrumamos nossas malas, com destino a Dinamarca, fomos determinados para vencer, agora estamos na semi-final, contra o Chivas, é , de novo!! Seja o que Deus quiser.
Bruno Pereira Ramalho
4ª Redação: Tudo começou com a formação de duas equipes, a equipe 91 e a equipe 93, nos preparamos para vir para a Europa e disputar os seguintes campeonatos:
Ferrara Cup, Helsinki Cup, Gothia Cup, Dana Cup, Norway Cup, Sandarcupen
A viagem começou no dia 28 de Junho quando nos reunimos no Jockey para uma última despedida e fomos todos juntos de ônibus para o aeroporto onde iríamos embarcar. Pegamos o avião tarde por causa do atraso e saímos com destino a Milão. Depois de muito tempo de vôo fomos informados que teríamos de fazer uma pequena parada em Lisboa, não gostamos porém achamos que seria rápido. Chegamos no aeroporto de Lisboa e começou uma série de problemas, fomos informados que nosso avião tinha um problema e depois nos disseram que ele tinha partido de volta para São Paulo, até então não tínhamos comido nada, além da comida do avião e estávamos começando a passar fome , porém achamos que a BRA iria nos dar comida, como tinham prometido. Depois de muito esperar começamos a cantar e fazer bagunça, pois ninguém estava tentando nos ajudar e não nos dariam atenção. Após uns minutos que havíamos começado a fazer barulho muitas pessoas que estavam esperando o avião conosco começaram a nos dar apoio foi então que os tripulantes da BRA nos deram o primeiro sinal de vida rapidamente apareceram quase que junto com a policia que veio pedir para pararmos ou seríamos presos. Não demorou mais de 20 minutos para embarcarmos e ai sim irmos para Milão e o engraçado foi que tudo que tinham nos falado era mentira, pois pegamos o mesmo avião. Chegamos no aeroporto de Milão desembarcamos, pegamos as malas e fomos de ônibus para Ferrara e como era de madrugada fomos dormir, porém não tinha colchões, dormimos no chão, foi ruim, porém foi uma experiência que uniu o time. Logo cedo os treinos começaram e logo em seguida o campeonato que foi na quarta e foram poucos jogos. Em Ferrara comemos muito bem, todos os dias tinha macarrão e refrigerante que era preparado por um pessoal muito legal que estava nos tratando muito bem. Ganhamos todos os jogos e embarcamos para a Finlândia, onde iríamos disputar a Helsinki Cup.
Chegamos em Helsinki e conheci a Tina uma mulher muito simpática que nos ajudou durante todo o tempo que passamos na Finlândia, junto com a Sara que nos acompanhou nos jogos e nos ajudou muito. O campeonato começou a dois times 91 foram inscritos. Os dois times passaram para a segunda fase e conseguiram chegar até as semi finais onde os dois perderam. O time A para o PK 35 e o time B para o Cruz Azul que acabou sendo o campeão do campeonato, porém os dois times jogaram em e perderam para times fortes e isso não nos fez baixar a cabeça, no último dia fomos até o estádio pegar nossa medalha de terceiro lugar e embarcamos com destino a Suécia onde iríamos disputar a Gothia Cup.
Na Gothia o campeonato era maior e mais difícil, escrevemos só um time o primeiro jogo perdemos de 1x0 para o time africano que era bom porém não tanto e bom, porém não tanto e poderíamos ter ganho deles. Mesmo assim nos recuperamos e crescemos conseguindo passar para a segunda fase.
O campeonato era tão grande que começamos e fomos ganhando os jogos até as oitavas onde pegamos o time do Chivas, muito bom e perdemos de 6, nós ficamos desapontados pois estávamos confiantes de novo. Então pegamos o barco e viemos para a Dinamarca, onde estamos muito bem no campeonato, ganhamos todos os jogos e chegamos nas semi.
Jogamos contra o Chivas de novo e perdemos de 3, porém jogamos melhor e vamos ganhar a Norway se Deus quiser.
Ricardo Conde Assumpção
Pérolas da Viagem
Diogo: Ao tomar banho, só molhava o corpo e não o cabelo. Aí ele pegou o shampoo e passou no cabelo. Os meninos perguntaram porque passou o shampoo sem lavar a cabeça. Ele respondeu que o shampoo era para cabelos secos...
Eu e o Zé Silva: Fomos ao mercado; estava muito frio naquele dia na Dinamarca. Nos deparamos na porta do supermercado com uma mulher com os pés no chão, e atrás do pilar fora se esconder do frio. O Zé Silva chegou perto dela e disse em português: - “A senhora está com frio?” Sem comentários.
A nossa visita ao asilo de Oslo: Zé Silva colocou o ouvido bem perto de uma das velhinhas, dando a entender que estava entendendo o norueguês... Sem comentários.
Quando íamos tomar banho em Sandfiord, o chuveiro ficava distante do alojamento. Numa dessas noites um garoto foi muito criativo: se vestiu de fantasma e correu atrás
do Molina. O moleque quase caiu duro!
Havia um time chamado Caramba: Eram garotos das favelas do Rio de Janeiro. Chamei um deles (de nome Alan) e o presenteei com um chaveiro. Todos os outros vieram para cima de mim, pedindo também. Disse a eles que só tinha aquele, foram se afastando de mim e um deles disse: “Rabugento!!!”
Em Ospitalmonacale o Vicenzo convidou a mim e minha esposa para passarmos uma
temporada em sua casa, e que seu quarto estaria à disposição. Vale a pena ter amigos!!!
Em Helsinki ochefe do alojamento, todos os anos, me presenteia com o que há de melhor, tanto na parte do alojamento, como presentes.
Que orgulho um brasileiro sendo homenageado perante 2000 pessoas: Auditório lotado, com uma placa pelos 25 anos de participação da Gothia Cup. Os elogios a mim dirigidos me envaideceram muito.. Vale a pena ser um “Pequeninos”.
Um amigo especial: Luiz Baranovisky que nos dá todo apoio necessário na Gothia Cup. E ainda nos dá todo privilégio de nos acompanhar na Norway Cup.
Os amigos de sempre: Arne e Chacrinha
Os amigos de todas as horas: Trapa e Roar
Uma pessoa importante: Presidente da Norway Cup, Frode Kyvag, que além de nos visitar no sábado à noite, nos presenteia com bolas, dá presentes para toda garotada, e no domingo vai até o alojamento para se despedir de toda a delegação.
O Sr. Ademar (dono da Visp Turismo): Deu mais trabalho do que a nossa Delegação.
DELEGAÇÃO EUROPA/2007
do Molina. O moleque quase caiu duro!
Havia um time chamado Caramba: Eram garotos das favelas do Rio de Janeiro. Chamei um deles (de nome Alan) e o presenteei com um chaveiro. Todos os outros vieram para cima de mim, pedindo também. Disse a eles que só tinha aquele, foram se afastando de mim e um deles disse: “Rabugento!!!”
Em Ospitalmonacale o Vicenzo convidou a mim e minha esposa para passarmos uma
temporada em sua casa, e que seu quarto estaria à disposição. Vale a pena ter amigos!!!
Em Helsinki ochefe do alojamento, todos os anos, me presenteia com o que há de melhor, tanto na parte do alojamento, como presentes.
Que orgulho um brasileiro sendo homenageado perante 2000 pessoas: Auditório lotado, com uma placa pelos 25 anos de participação da Gothia Cup. Os elogios a mim dirigidos me envaideceram muito.. Vale a pena ser um “Pequeninos”.
Um amigo especial: Luiz Baranovisky que nos dá todo apoio necessário na Gothia Cup. E ainda nos dá todo privilégio de nos acompanhar na Norway Cup.
Os amigos de sempre: Arne e Chacrinha
Os amigos de todas as horas: Trapa e Roar
Uma pessoa importante: Presidente da Norway Cup, Frode Kyvag, que além de nos visitar no sábado à noite, nos presenteia com bolas, dá presentes para toda garotada, e no domingo vai até o alojamento para se despedir de toda a delegação.
O Sr. Ademar (dono da Visp Turismo): Deu mais trabalho do que a nossa Delegação.
DELEGAÇÃO EUROPA/2007
Equipe 91
Matheus Ventura da Silva
Diogo Santos Rangel
Eduardo Toledo Barroso
Ramon de Lima Saro
Hugo Almeida Oliveira
Bruno Pereira Ramalho
Gabriel Rodrigues Pizzingrilli
Wellington de Oliveira
Pedro Henrique P. D. dos Santos
Vinicius Ramos da Silva
Dannylo Paulo da Silva
Luiz Felipe Cerveira Zanella
Arthur Prandini e Santos
Gustavo Henrique Matos Marreiros
Renan Ongaro Bianchi
Caio Paulin Veríssimo da Silva
Carlos Eduardo M. Trombini Filho
Guilherme Puyol
Victor Ferreira Prata do Carmo
Luiz Lacerda Cavalcanti Neto
Washington D. R. de Queiroz
Arturo Francesconi Barbosa
Bruno Amattuzzi Hikavey
Mike Christian Amorim de Jesus
Luca Barros de Almeida Schioppa
Ricardo Conde Assumpção
Equipe 93
João Vitor Ramos de Macedo
Giuseppe Chaves Rinaldo
Gustavo Santiago da Silva
Iago de Jesus Aguilar Santos
Kevin Krabbe Iarussi
Leonardo Meneguelli R. Cavenco
Luiz Fernando da Silva Santos
Matheus Altíssimo Freitas Santos
Matheus Morelli Martins
Pedro Karan Abdallah
Renan Molina Triolo
Ricardo de Lima Lisboa
Rodolfo Ongaro Bianchi
Talison Barbosa Paraguai Souza
Victor Souza Angi
Vitor Serrano Ferreira da Costa
Dirigentes
Almir Rodrigues Cavenco
Aparecido Barbosa
José Guimarães Junior
José Alves da Silva
Kleber Reis de Almeida
Mariseth Guimarães
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