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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Primeiros relatos da Europa 2013

(este relatório será totalmente revisado pelo seu autor, José Guimarães, na volta da delegação em agosto. Trata-se de um primeiro tratamento do diário da viagem, sujeito a alterações)
Pequeninos do Jockey na cerimônia de abertura da Helsinki Cup, na Finlândia - Foto: Divulgação - 08 de julho de 2013
28ª Excursão Europa 2013

A nossa viagem em à Europa em 2013 foi uma das mais difíceis. Se não colocássemos o coração à frente de tudo, a viagem seria inviável. O ponto de partida foi a compra da primeira passagem feita pelo Velluto. A partir daí, as coisas foram acontecendo. É como se um casal apaixonado esperasse nove meses para que seu filho nascesse, e espera-se para a criança sonhos mirabolantes. Tudo o que planejamos e vamos executar para seu filho, ele está presente. O casal sabe que seu filho não tem preço. Assim é a excursão para a Europa. Várias reuniões, pessoas se doando em prol de outras, seres empresariais e bons cargos em grandes firmas usam seu prestígio a favor de outros, sem nada a receber em troca e, o mais importante, sem fazer alarde do que foram capazes de fazer. Outros humildes que através de seus sentimentos, de sorrisos e lagrimas, dizem obrigado com tamanha humildade que nos sentimos pequenos (mesmo ajudando) diante deles.
Em nossa ultima reunião, no dia 30 de junho, chamamos na mesa de reuniões as pessoas que mais colaboraram para que a viagem acontecesse. José Carlos foi um desses. Após varias consultas, achávamos que no dia 5/07 haveria passeata nas imediações do aeroporto. Diante disso achamos por bem antecipar a nossa saída das 13h para as 10h da manhã. José Carlos se prontificou a mandar um Sprint para levar as malas e a documentação para despacho das bagagens no aeroporto. Dissemos a ele que teríamos 62 malas. Ele me disse que viria uma sprinter e que caberia tudo tranquilamente. Mas ao contrário de uma sprinter, nos mandaram uma perua escolar. Só sei que a Isabel, a Danuza e a Thais ficaram no clube ate as 21h para que tudo desse certo. Só deu certo porque na terceira tentativa, tiramos os bancos para que as malas coubessem.
Acontece todo ano com o Clube Pequeninos do Jockey. Cada viagem do ano seguinte é planejada assim que voltamos ao Brasil em agosto. Escolhemos as equipes que possam representar bem o nosso clube, e chamamos os técnicos para fazê-los ver a importância de representar o nosso clube, nosso Estado de São Paulo e o Brasil em grandes competições internacionais. As tradicionais copas da Escandinávia, onde se reúnem 75 países e 35 mil atletas, tornam-se a maior festa infanto-juvenil do mundo. Sentimos a boa recepção de pais e atletas, fazemos ver a eles que os 11 melhores são prioridade no planejamento da viagem. Começamos a trabalhar e conclamamos toda a Família Pequeninos para colaborar com nossa jornada. 
5/07/2013 – Todos estavam presentes na Sede do clube às 10h conforme combinado, porém o ônibus não havia chegado. Ligamos para o sr. Ademar. Ele disse que o ônibus havia quebrado, e que outro ônibus estava a caminho. Às 11h o ônibus chegou. Partimos para o aeroporto. Chegamos lá por volta das 12h30. Tudo estava conforme o planejado, as malas despachadas, inclusive as 8 caixas de instrumentos. Havia inclusive um restaurante rodizio reservado para nós por R$19,00 por pessoa. Almoçamos e voltamos ao aeroporto. Fomos tratados como se fosse time profissional. Onde quer que fossemos, havia uma pessoa para nos guiar. Em nome de toda a Família Pequeninos, muito obrigado ao Zé, valeu. Às 17h fizemos o check-inn e ficamos à espera do embarque. Ao invés de sair às 18h45, o avião decolou às 19h25, devido a troca de lugares entre alguns  garotos de nossa delegação e militares.
06/07/2013 - Após uma viagem tranquila, chegamos a Frankfurt às 12h25 do horário local. Portanto, foram doze horas até a nossa chegada. Quando fomos passar pela alfândega, pedi ao Odir o meu passaporte. Ele começou a procurar e não encontrava. Vi um problema sério a ser resolvido. Orientei o Adão que, se não achasse a documentação, eu e ele iríamos até a Embaixada para fazer outro passaporte. Imediatamente Odir voltou refazendo o mesmo trajeto da vinda, onde achou os documentos sobre um muro onde ele havia deixado... Que alívio! Passamos pela alfândega e fomos ao portão 28 embarcar para a Finlândia. Ao chegarmos lá, o vôo havia mudado para o portão 32, e ao invés de sair às 13h35, saiu às 14h25. Após um voo tranquilo, chegamos a Helsinki às 17h35 do horário local. Após a conferência das malas, constatamos que na mala do André haviam estourado duas garrafinhas de pinga, molhando todo seu travesseiro. Que cheiro horrível. Saímos do aeroporto, encontramos a guia para nos levar de ônibus até o hotel Cumulus. No aeroporto encontramos também a Sara, seu marido e sua filha Samara de 3 anos. Foi muito bom revê-las. Chegamos ao hotel, retiramos as malas, dividimos os quartos com 3 atletas em cada um deles. Eu, Torres, Adão, Japinha e Ronaldo voltamos ao aeroporto para fazermos compras para a alimentação. Todos ficaram livres ate as 20h30. Às 20h20 retornamos do aeroporto, fizemos os lanches, lanchamos e todos ficaram livres até as 23h30. Soube mais tarde que o Odir continua aprontando. Além de perder os passaportes, esqueceu também seu notebook na esteira da alfândega em Frankfurt. E mais. Ao sair do banheiro enroscou a pulseira do seu relógio na porta, quebrando-a. O Odir estava possuído, coitado. Pedi para o Gabriel Sobreira colocar o despertador para nos acordar às 8h30.
07/07/2013 - O despertador disparou às 6h. Pedi ao Gabriel que colocasse às 8h30 e voltamos a dormir. Acordamos, fizemos nossa higiene pessoal, e fomos tomar café. Quando estávamos nos deliciando com o saboroso breakfast, vieram duas moças perguntar quem autorizara nossa delegação naquele local. Disse a ela que fora eu, e elas perguntaram com ordens de quem do hotel. Respondi a ela que qualquer coisa fale com  o Mikka, pois estava agindo como no ano anterior, onde também tomamos café. Após o café escovamos os dentes. Fizemos nossa reunião, e todos foram dispensados até as 14h. Almoçamos e todos foram dispensados ate as 16h, quando iríamos conhecer os campos e jantar. Às 16h nos dirigimos ao ônibus, mas quando fomos embarcar o cartão estava inválido - só valeria a partir do dia 8/07. A Sara ligou para a Copa que nos orientou a pagar o ônibus para o jantar, e que eles nos reembolsariam. Achamos melhor ficar por aqui e orientar o Japinha e mais alguns garotos para comprarem os lanches. Servimos a garotada, o 97 ficou dispensado até 22h, e o 99, até 22h30. Eu, a Sara, o Odir e o Adão fomos até a direção da Copa tirar algumas dúvidas que restavam para a participação do torneio. Voltamos ao hotel e dormimos.
08/07/2013 - Acordei às 5h, mas como estava muito cedo voltei a dormir. Às 7h15 tomei banho, desci e fui tomar café. Às 8h50 fui com a Sara e o Odir acompanhar o 97 para o jogo de estreia da Helsinki Cup’2013 contra o FC Viikingit, às 11h. Todos estavam muito animados, cantando e batendo palmas a todo instante, prenunciando um grande jogo. Ao passar por 2 ônibus  chegamos ao local. Ao encontrar um velho amigo do clube Honka o Odir perguntou onde ficava o campo 21. O homem apontou para bem longe, e por incrível que pareça o campo era bem ao lado de onde estávamos. É o único campo coberto da Helsinki Cup, é comprido, quadrado e muito mal iluminado. O jogo foi fácil demais, pois, ficaram os 11 atrás. Mas só ganhamos de 1 a 0 com um gol do André,  porque a bola teimava em não entrar. A equipe teve um bom desempenho e deixou o tempo todo o time adversário recuado e com grande volume de jogo. O placar de 1 a 0 não refletiu a superioridade da equipe. Jogamos com:
André, Arthur, Gustavo M, Henrique, Kevin (Davi), Luiz (Roman), Matheus S, Paulo, Ronaldo, Ulisses e Victor.  
Após o jogo de estreia, descontraídos fomos ao restaurante almoçar. Após o almoço pegamos o bonde 8 até Sörnäinen, de lá fomos no ônibus 615 até o Hotel Cumulus. Aí fiquei sabendo que o Odir aprontou mais uma. Deixei um presente para que ele levasse para o Matti, mas ele esqueceu no restaurante. A Sara ligou para lá, eles acharam e guardaram para que pegássemos na hora do jantar. Mais tarde soubemos que o 99 havia ganho do HJK por 2 a 0 com gols de Jeferson e Paulo Acácio (jogador do São Paulo). O HJK é um time com muito toque de bola e trabalha bem. Foi um jogo pegado e difícil, mas saímos com a vitória. Vencemos com:
Gabriel S, Bruno, Danilo, Alex, Everton, Jeferson, Lorenzo, Lucas, Paulo, Vinicius e Walce. Durante o jogo saíram: Bruno, Paulo e Vinicius para a entrada de: Luis, Alexandre e Henrique.
Mais tarde o Adão veio me pedir se os garotos poderiam levar instrumentos para o desfile. (neste trecho vamos depois escrever como foi o desfile). Disse a ele que ficaria sob sua responsabilidade, Às 20h20 recebi a visita da Tina, nossa guia de todos os anos, que em 2013 deixou de colaborar conosco devido ao falecimento do seu filho One de 8 anos de idade. Ela está muito abalada e não se conforma de maneira alguma com a morte do seu filho. Muitas lágrimas foram derramadas em nosso encontro. Foi triste, muito triste, mas a vida continua. Após o desfile, retornaram ao hotel às 22h.  Às 22h30 fui procurado por alguns garotos, dizendo que haviam esquecido instrumento no desfile. Eu disse que não havia combinado nada com eles, e sim com o Adão; que ele viesse falar comigo. Quando ele apareceu perguntei o que combinamos, e disse “o problema é seu, vá ate o local, procure onde eles deixaram e me traga de volta”. Fomos dormir às 23h20.. Durante o jogo do 97 conheci o pai do americano Roman, e me encontrei com Kari Pallenius, ex-dirigente da Helsink Cup.

Continua na próxima atualização do blog.
Foto: Divulgação da Helsinki Cup - 08.jul.2013

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