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sábado, 26 de junho de 2010

Conexão Manaus

Nosso ex-atleta Júlio Brito relembra seus bons tempos de garoto no Pequeninos do Jockey.
Mensagem enviada pelo formulário de contato do site do clube:

















Meu nome é Julio Brito, hoje tenho 35 anos. Sou nascido em 1974 e joguei pelo Pequeninos dos 10 aos 14 anos. Entre muitas lembranças boas, as que ficaram marcadas em mim foram as lições de caráter, dedicação persistência e honestidade. "Abandonei" o futebol e me dediquei ao estudo. Me formei Engenheiro pela Universidade Mackenzie-SP. Hoje moro em Manaus devido a uma transferência de emprego.
Me mudei para Manaus há 10 anos e quase todo meu passado ficou na casa de meu Pai em São Paulo.
O que tenho comigo aqui na capital do Amazonas é um agasalho e amuleto que eu acredito que me traz algum tipo de sorte. É um chaveiro do Pequeninos que eu sempre trago comigo. Anda sempre na minha maleta, junto ao celular e ao computador.
Quem me deu esse chaveiro foi um senhor muito importante pra mim, que se chama Gonçalves Delfino (o Oliveira). Ele é pai dos meus amigos da época de criança e adolescente o Marcel, que tem a minha idade, e o Marlon com dois anos a menos que eu. Ambos também atletas dos Pequeninos na época.
Com 10 anos, eu só podia ir aos treinamentos, na época no Instituto Ana Rosa, na Vila Sônia, se fosse com o Sr. Oliveira. Me lembro que era a coisa mais legal do mundo sair para jogar bolas com meus vizinhos... Mas, não sabia a importância que aquilo teria para minha formação.
Passado os anos, fui fazendo muitos amigos dentro do clube. Uma coisa que me lembro é que os pais faziam parte fundamental de nossas vidas de atletas, e portanto, alguns de nós eramos fulanos, filho de sicrano...
Me lembro de uns de meus primeiros amigos lá dentro que se chamava Sérgio, filho do "Bigode", senhor mecânico especialista em câmbios. Também recordo muito do Alexandre Fascina, filho de Seu Celimar, o Lê, como era chamado.
Nossa amizade foi um caso a parte. Ultrapassou os limites do Clube e acabamos estudando no mesmo colégio, o que nos deu o primeiro direcionamento para nos tornarmos Engenheiros.
Com 13 anos, eu era bem tímido e gostava de ficar mais na minha. Ria como todos os outros, mas não era nunca o centro das atenções...
Na época havia 4 centros de treinamentos: a Chácara, o Instituto Ana Rosa, o colégio Alberto Torres e o Novos Talentos... Quando eu tinha mais ou menos 13 anos joguei na Chácara por uns 7 ou 8 meses. Conseguimos ganhar um campeonato disputado no Parque da Aclimação. Nosso time era muito bom. Vou tentar lembrar os nomes na formação antiga:
Goleiro (não lembrei o nome até o momento)
Eu, Julio Brito - lateral direito
Serginho - central (Apesar de chamar Serginho, era um dos mais altos do grupo)
Deco – quarto-zagueiro (filho do seu Antonio)
Edu - central (irmão do Rogério categoria 76)
Gustavo – lateral-esquerdo (filho do seu Eudes)
Duda - Volante (era um dos melhores na minha visão)
Ponta-direita - não me lembro
Andrei – meia-direita (depois da época de Pequeninos ele foi para o Japão; no retorno tive algum contato com ele)
Alexandre - o Pontinha (muito bom)
André Luiz - (na época apelidado Etiópia, virou profissional) [André Luiz jogou no São Paulo FC, na Seleção Brasileira, depois na França, na Espanha, no Santos FC e hoje joga nos Estados Unidos]
Zé Roberto - (na época com o apelido de Nega Véia, virou profissional) [Zé Roberto da Seleção Brasileira, ex-portuguesa, Bayern de Munique, Santos FC e hoje no Hamburg da Alemanha]
Na verdade existiam outros, mas no momento não consigo me lembrar.

Dessa época e desse time, tenho algumas lembranças engraçadas, pois éramos verdadeiros moleques.
Uma das coisas que fazíamos era jogar com uma das chuteiras ou caneleiras trocadas, uma diferente da outra, só pra chamar atenção.
Me lembro dos aquecimentos com o "Massau". Embora o nome de japonês , era um senhor moreno muito gente boa. Botava a gente para aquecer batendo palmas no ritmo do grupo Camisa de Vênus, cantando “Eu não matei Joana D’arc".
Jogamos e ganhamos, e após isso, fui jogar em outro centro, no Ana Rosa.
Nesse novo time, treinado pelo seu Toninho, joguei até os 14 anos. Foi onde encontrei os melhores amigos de clube. Cinco anos depois que eu tinha saído do Pequeninos ainda encontrava com alguns, e tínhamos boas recordações.
Uma inesquecível lembrança era dos gritos roucos de Dona Helena, mãe do Sergio (Ganso), com seu inconfundível "VAAAAMOS JOOOOCKEY!!!" Ela era a nossa mais querida torcedora.
Foi com esse time que disputamos o campeonato em São Carlos, no interior de São Paulo, em 1988. Não tivemos uma boa campanha, mas um jogo em especial nos marcou. Jogamos muito bem e ganhamos uma partida contra o Botafogo de Ribeirão Preto, na época um grande time revelador de novos talentos.
Na verdade, eu gostaria de passar por todas essas boas emoções novamente.
No futuro quem sabe meu filho se interesse por essa história.
Foram ótimos anos de minha vida.
Um abraço, e muito sucesso a todos !
Julio Brito

Um comentário:

Fabio Santos disse...

Julio Meu nome é fabio, me conheciam como casado (rsrs), jogava de meia-esquerda e ponta.Joguei este torneio em São Carlos também e nesse jogo contra o Botinha fiz uma das melhoras partidas de minha vida!!!
A dona helena mãe do Ganso realmente era fantástica. O goleiro era o Shumacker, tinhamos também o Boiadeiro (centro-avante) o Marcinho (volante) e outros mais.
boas lembranças heim!!!